O FC Porto deslocou-se a Arouca num momento delicado da temporada, frente a um adversário que havia roubado pontos na primeira volta no Dragão. No Estádio Municipal de Arouca a história foi outra, mas voltou a não sorrir aos azuis e brancos. O Arouca venceu o FC Porto por 3-2, na 21.ª jornada da Primeira Liga.
O início frenético no Estádio Municipal de Arouca veio mostrar um bocado o que seria o resto do encontro, uma defensiva azul e branca em apuros com as transições ofensivas dos lobos que durante os 90 minutos não deixaram de uivar perante os dragões.
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Início de loucos em Arouca
Nuno Almeida apitou e foi preciso esperar apenas 36 segundos para as bancadas do Estádio Municipal de Arouca gritarem golo. Sylla abriu para Cristo González que com um cruzamento certeiro para o centro da área encontra Rafa Mújica que não perdoou e inaugurou o marcador do encontro no primeiro minuto de jogo.
Ainda agora o jogo começava mas emoção era algo que não faltava. Aos sete minutos, Bambu, com os olhos na bola, cometeu falta na área sobre Evanilson, que, de grande penalidade, voltou a restabelecer a igualdade no marcador.
Ainda antes do primeiro quarto de hora do encontro, o FC Porto esteve perto de consumar a reviravolta no marcador, depois de remate de Galeno, para uma boa defesa de Arruabarrena para canto.
Perto da meia hora do encontro, nova grande penalidade. Mão de Pepe e, Nuno Almeida voltou a apontar para a marca dos onze metros, Cristo González não desperdiçou e voltou a colocar o Arouca na frente do encontro.
O Arouca continuava a criar perigo e, Rafa Mujica chegou mesmo a estar perto de bisar, com um remate de fora da área que rasou o poste da baliza do guardião portista.
Ainda antes das equipas recolherem aos balneários, o FC Porto colocou em campo Stephen Eustáquio, para o lugar de Alan Varela que saiu com problemas físicos.
Em Arouca, mandam os espanhóis
A primeira grande ocasião surgiu aos 49 minutos, quando Arruabarrena decidiu erguer um muro em Arouca. Num primeiro lance, impede o golo de Francisco Conceição após uma jogada individual e, na sequência de um canto, o guardião arouquense voltou a impedir o golo, desta vez, de Eustáquio.
O jogo estendia-se a todo o campo com oportunidades a serem criadas de parte a parte e com os guarda-redes a serem importantes no arranque do segundo tempo.
Os contra ataques arouquenses continuavam a ser o calcanhar de Aquiles da equipa de Sérgio Conceição que, aos 60 minutos, viu mais um espanhol a fazer abanar as redes da baliza de Diogo Costa. Com muito espaço dado pela defesa do FC Porto, Jason, numa jogada individual, puxou para dentro e rematou para um grande golo da formação da casa.
Numa tentativa de reavivar a equipa, Sérgio Conceição lançou Gonçalo Borges e Mehdi Taremi para os lugares de João Mário e Galeno, enquanto, o Arouca tirou o marcador do segundo golo, Cristo Gonzaléz e Sylla, para entrarem Oriol e Trezza.
A 15 minutos do fim, Conceição voltou a mexer com as saídas de Evanilson e Nico Gonzaléz para a entrada de Toni Martinez e Iván Jaime.
E foi mesmo Iván Jaime que na primeira vez que tocou na bola criou perigo à baliza de Arruabarrena, com um remate que saiu rasteiro ao poste da baliza.
O FC Porto veio a reanimar a partida, aos 86 minutos, de bola parada, após lançamento lateral de Wendell, num primeiro desvio de Toni Martínez e, depois em Fábio Cardoso, mas o golo viria a ser apontado por Francisco Conceição que ficou esquecido ao segundo poste.
Já durante os oito minutos de compensação, Fábio Cardoso viu o segundo amarelo e acabou expulso do encontro.
Com mais uma vitória, o Arouca segue invicto na segunda volta do campeonato, com quatro vitórias consecutivas, somando 28 pontos, no sétimo lugar da Primeira Liga. Por sua vez, o FC Porto desperdiçou a oportunidade de se aproximar do Benfica e, continua no terceiro lugar, com 45 pontos, menos sete que os dois primeiros classificados.
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