Cerca de três dezenas de associados, num universo de cerca de dois milhares, elegeram a nova direcção, de novo liderada por Aprígio Santos, e ratificaram a SAD.
“A Constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), assim como a construção de um novo Estádio, onde se possa agrupar a sede social do clube, são os objectivos imediatos da direcção agora eleita”, expressou o dirigente.
Quanto à infraestrutura desportiva, o dirigente figueirense salientou ainda a eventualidade de se poder ter de desenvolver um projecto paralelo que contemple o apoio ao futebol de formação no que diz respeito a espaços de prática (sintéticos).
“Não pretendo hostilizar ninguém”, frisou Aprígio Santos, garantindo: “Os investidores que temos garantirão a construção de um novo estádio, assim a Câmara Municipal nos indique o local certo e apropriado para a sua localização”.
O dirigente apelou para que o seu discurso não seja entendido como “lamúrias, queixas ou pressão”, concluindo de seguida: “A verdade é só uma: se não houver luz ao fundo do túnel para a construção de um novo estádio com estruturas adjacentes, da minha parte não haverá outra alternativa, senão a de me ir embora”.
A lista dos Corpos Gerentes foi colocada a sufrágio reunindo a unanimidade de todos os associados presentes.
Quanto à discussão sobre a formalização da SAD a Assembleia Geral da Naval 1.º de Maio votou por unanimidade a ratificação da decisão já tomada e constante em acta (2001) dando plenos poderes à direcção eleita para a constituição da Sociedade Anónima Desportiva.
No decurso dos trabalhos foi ainda proposto e aprovado como Sócio Honorário o associado José Maria Simões de Oliveira, que está ligado aos corpos sociais do clube há mais de meio século.
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