O Vlachodimos, Grimaldo, Florentino e Rafa são os únicos jogadores do atual plantel do Benfica que já se tinham sagrado campeões há quatro anos, no último título dos 'encarnados'.
Depois de o Benfica ter conquistado o seu 38.º título de campeão português no último sábado, são 24 os jogadores que nunca tinham ganhado qualquer título da I Liga, feito apenas alcançado por sete dos jogadores já utilizados pelo treinador Roger Schmidt.
Em 2018/19, então comandados por Bruno Laje, que substituiu durante a época Rui Vitória, o guarda-redes Vlachodimos, o defesa Grimaldo e o avançado Rafa já faziam parte do núcleo duro da equipa, com Florentino, então com 20 anos, a ter menos influência do que teve esta temporada.
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Como jogador do Benfica, Grimaldo já era um dos jogadores com mais títulos portugueses, depois de ter vencido em 2015/16, 2016/17 e 2018/19, ao lado do regressado Gonçalo Guedes, campeão em 2014/15, 2015/16 e 2016/17, além de já ter também uma Liga francesa pelo Paris Saint-Germain (2017/18).
Dos repetentes de 2018/19, Rafa Silva já tinha duas medalhas de campeão (2016/17 e 2018/19) e Vlachodimos e Florentino apenas uma, naquele que tinha sido o último cetro dos ‘encarnados’.
Mais dois jogadores tinham conquistado títulos da I Liga, mas por ‘rivais’ do Benfica, com João Mário a ser campeão em 2020/21, pelo Sporting, e o campeão do mundo Otamendi a ser tricampeão pelo FC Porto (de 2010/11 a 2012/13), tendo ainda duas Ligas inglesas pelo Manchester City.
Entre os jogadores mais utilizados por Schmidt, são vários os que não tinham ainda conquistado qualquer campeonato nacional, mesmo em outros países, como o brasileiro Gilberto e os portugueses António Silva, Chiquinho e Gonçalo Ramos, assim como o jovem João Neves, várias vezes titular nos últimos encontros.
Também os menos utilizados Lucas Veríssimo, Morato, Cher Ndour, Tengstedt e Schjelderup nunca tinham conquistado um campeonato nacional, assim como o guarda-redes Samuel Soares, lançado hoje nos minutos finais do triunfo sobre o Santa Clara.
O brasileiro David Neres já tinha três títulos da Liga neerlandesa pelo Ajax, enquanto o norueguês Bah tinha sido uma vez campeão na República Checa, pelo Slavia Praga, ao serviço do qual o croata Musa foi duas vezes vencedor da Liga.
Atualmente lesionado, o alemão Draxler, um dos dois campeões do mundo no plantel ‘encarnado’, juntamente com Otamendi, tinha vencido quatro ligas francesas com o PSG, enquanto o sérvio Ristic ganhou o campeonato no país natal.
O norueguês Aursnes, que já era campeão na Noruega, pôde festejar duas vezes esta temporada, uma vez que antes de celebrar o título pelos 'encarnados' já tinha visto o Feyenoord, pelo qual fez dois jogos antes de se mudar para a Luz, ser campeão dos Países Baixos.
Vários jogadores abandonaram o Benfica no decorrer da temporada, depois de já terem sido utilizados na I Liga, pelo que também têm direito a receber medalhas de campeões, como o caso do argentino Enzo Fernández, que saiu para o Chelsea por 121 milhões de euros em janeiro e que soma o segundo título nacional, depois de ter vencido na Argentina em 2021.
O belga Vertonghen já tinha duas ligas neerlandesas pelo Ajax e o ucraniano Yaremchuk havia vencido em ‘casa’ pelo Dínamo Kiev, sendo que o alemão Weigl, os portugueses Diogo Gonçalves e Henrique Araújo e o brasileiro Rodrigo Pinho são pela primeira vez campeões.
André Almeida, que podia ter conquistado o sexto título nacional, rescindiu antes de fazer qualquer encontro, enquanto Gil Dias, João Victor e Paulo Bernardo atuaram pela equipa principal em outras competições, mas saíram antes de jogarem na I Liga.
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