O presidente do Gil Vicente, António Fiúza, defendeu hoje que as eleições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) deviam ser repetidas, mas com novos candidatos.

“As eleições deveriam ser repetidas, mas não nos moldes do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, mas sim com outros candidatos”, referiu.

A LPFP terá de organizar novamente eleições, na sequência da anulação do ato que reelegeu Mário Figueiredo, a 11 de julho último, por parte do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

A decisão de obrigar a novo ato eleitoral no organismo decorre do deferimento parcial do recurso apresentado por Vitória de Guimarães e Estoril-Praia, por unanimidade do CJ da FPF, considerando como admitida a candidatura de Fernando Seara, ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra e atual vereador do Município de Lisboa.

O órgão federativo, que não analisou o recurso de Rui Alves, cuja candidatura também não foi aceite e está dependente dessa deliberação, considerou ainda que a lista apresentada por Mário Figueiredo detinha “vícios formais”, salvaguardando que poderia ser admitida caso os mesmos fossem “sanados”.

A decisão do CJ obriga a que sejam os mesmos candidatos a ir a eleições, não podendo ser apresentadas novas listas.

Mário Figueiredo, que preside à LPFP desde janeiro de 2012, foi reeleito para o organismo com votos de sete clubes, casos de Sporting, Paços de Ferreira e Belenenses, da I Liga, Leixões, Farense, Santa Clara e Atlético, da II Liga.