António Fiúsa quer ver castigado quem decidiu a descida de divisão do Gil Vicente no ´Caso Mateus`. O presidente dos gilistas ´disparou` em todas as direções esta tarde, na cidade do futebol em Oeiras, à margem da tomada de posse de Fernando Gomes para um novo mandato na Federação Portuguesa de Futebol.
"Fez-se justiça passado 10 anos, é pouco célere. Queria lembrar-vos que o Matheus não foi mal inscrito. Tenho aqui o cartão com a licença. Foi bem inscrito. Aquela máfia que comandava os órgãos desportivos em Portugal é que quis passar aos portugueses que ele estava mal inscrito. Fomos penalizados não por ele, mas porque fizeram crer às pessoas que recorreram aos tribunais por questões estritamente desportivas. Aquilo que eu dizia há 10 anos veio tudo a dar certo. Falei no tráfico de influências, cabalas, batota e máfia. Estava implantada no futebol português. Começou com Pedro Mourão, Dr. Frederico Cebola, Dr. António Mortágua e a sua equipa, a sua carneirada.
O Dr. Gilberto Madaíl e o Amândio de Carvalho. Como é possível invocarem o interesse público? O Gil era da Galiza? Eram dois clubes portugueses. Essa máfia tem de ser responsável", disse o presidente do Gil Vicente.
O ataque de Fiúsa foi dirigido contra Gilberto Madaíl, que há 10 anos era o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Amândio de Carvalho, que era vice-presidente da FPF, e ainda os juízes Pedro Morão e Frederico Cebola, da Liga; e António Mortágua, do Conselho de Disciplina da FPF.
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