José Fernando Rio, candidato à presidência do FC Porto nas últimas eleições o clube 'azul e branco', concedeu uma entrevista à CNN Portugal na qual falou da forma como tem visto o desenrolar da Operação Cartão Azul, dizendo não acreditar que as buscas levadas a cabo na passada segunda-feira e que incluíram a residência de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente dos 'dragões', antecipem o fim do reinado deste á frente do clube. Ainda assim, admitiu que as referidas buscas lhe provocaram "um misto de sentimentos".
"Espero que estas investigações não redundem em nada, porque acima dos dirigentes está o clube e é o bom nome do clube que me preocupa e não é o facto de haver buscas, investigações ou suspeitas que podem levar o presidente a abdicar. O presidente do FC Porto nem sequer é arguido de nada neste momento. Há um conjunto de suspeitas, há uma investigação grande dimensão, derivada de várias investigações, há buscas e isso preocupa-me, porque o nome do FC Porto está envolvido e eu só quero o nome do meu clube associado a coisas positivas, legais e éticas. Mas não é por existirem estas buscas que se pode anunciar o fim de alguma coisa", frisou em declarações ao referido canal televisivo.
"Obviamente que estou preocupado, porque o nome do FC Porto, do clube e dos seus dirigentes, está posto em causa e isso desagrada-me profundamente. Por outro lado, sei que o clube também foi alvo de outras buscas nos últimos anos que não redundaram em nada", lembrou o jurista.
"Sei que durante as últimas décadas também o FC Porto e os seus dirigentes foram acusados de mil e uma tropelias e sempre foram ilibados e absolvidos pela justiça civil e pela justiça desportiva. Agora, obviamente que esta situação me preocupa, porque em causa está o bom nome do FC Porto e quando o bom nome do FC Porto está em causa tenho que ficar preocupado e acho que os portistas devem ficar preocupados também", reforçou.
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