O Benfica desloca-se esta terça-feira à Madeira para defrontar o Nacional, em jogo a contar para a 32.ª jornada da I Liga, que colocará frente a frente duas equipas com objetivos díspares na prova.
O empate no clássico com o FC Porto deixou as ‘águias’ mais longe do segundo lugar, que garante o acesso direto à Liga dos Campeões. Com o terceiro lugar praticamente assegurado, a equipa de Jorge Jesus está agora a sete pontos dos 'dragões', que receberam e venceram o Farense na véspera. Assim sendo, o Benfica está obrigado a ganhar para continuar a sonhar com os milhões da Champions, embora precise que o rival não vença os dois jogos que faltam disputar.
Nos últimos cinco jogos disputados, o Benfica somou três triunfos (Portimonense, Santa Clara e Tondela), uma derrota (Gil Vicente) e um empate (FC Porto).
Na antevisão à partida, Jesus revelou que não vai poder contar com Rafa, que “vinha há três jogos a dar sinais de um problema no pé”, motivo pelo qual “vinha baixando o seu rendimento e chegou o momento de parar”. Em comparação com a lista de escolhidos para o clássico com o FC Porto, o treinador do Benfica tirou ainda Adel Taarabt. Em sentido contrário, Svilar, João Ferreira, Morato e Gonçalo Ramos regressam aos eleitos.
Último classificado há uma série de jornadas, o Nacional está a seis pontos da zona de manutenção direta, pelo que só a vitória interessa à equipa de Manuel Machado. O empate em Moreira de Cónegos (2-2) na ronda anterior e as últimas exibições deixam alguma margem para os madeirenses não deitarem a toalha ao chão.
Nos últimos cinco encontros para a I Liga, o Nacional somou três derrotas (FC Porto, Tondela e Sporting), um empate (Moreirense) e uma vitória (V. Guimarães).
Confronto direto
A confirmar o favoritismo do Benfica está o histórico de confrontos entre as duas equipas em jogos oficiais. No conjunto de todas as competições, em 47 jogos apenas por quatro vezes o Nacional levou a melhor sobre os 'encarnados': a última aconteceu na temporada 2010/11, com um triunfo por 2-1 na Choupana. A estes números juntam-se sete empates e 36 triunfos dos lisboetas.
Na primeira volta, o Benfica empatou 1-1 com o Nacional na Luz por 2-1. Chiquinho foi surpresa no onze de Jorge Jesus e acabou por responder com um golo aos 14 minutos. No entanto, a equipa então orientada por Luís Freire fez os ajustes necessários depois de uma entrada difícil e conseguiu surpreender as 'águias' no arranque da segunda parte, chegando ao empate por Bryan Róchez (48').
O que dizem os treinadores
Manuel Machado: "Temos de reconhecer que é um jogo de dificuldade acrescida, pela qualidade, quer no plano individual quer coletivo do Benfica, passando por um dos melhores momentos ao nível do seu desempenho na presente temporada. Está agora com um futebol muito mais igual ao que caracteriza uma equipa de um clube com a dimensão do Benfica."
Jorge Jesus: "A responsabilidade é maior, tens de jogar sempre para ganhar e quando tens objetivos traçados essa responsabilidade é acrescida. Faltando três jogos - mais a final da Taça - a responsabilidade é sempre a mesma: ganhar. Não há outra forma de pensar. Vamos jogar com um adversário que ainda sonha em ficar na Primeira Liga e nós vamos fazer o nosso jogo, podemos sonhar com o segundo lugar. A responsabilidade e expectativas são as melhores, sabemos que vamos ter um jogo difícil, na Choupana é sempre complicado para qualquer adversário."
O árbitro
Rui Costa foi o árbitro nomeado para dirigir o encontro entre Nacional e Benfica. O juiz da AF Porto vai ter Nuno Manso e Álvaro Mesquita como assistentes e David Silva no papel de quarto árbitro. André Narciso estará no VAR, assistido por Paulo Brás.
O Nacional-Benfica, da 32.ª jornada da I Liga, está marcado para as 18h00 desta terça-feira e pode ser acompanhado, ao minuto, no SAPO Desporto, com fotos e vídeos dos principais lances.
Comentários