O médio André André, do Vitória de Guimarães, disse hoje que a formação da I Liga portuguesa de futebol quer "solidificar os processos" do treinador Luís Castro para aparecer mais forte depois da interrupção competitiva em curso.
Com quatro rondas disputadas no campeonato, os vimaranenses são oitavos, com seis pontos, e só voltam a competir no fim de semana de 22 e 23 de setembro, quando visitarem o Portimonense, para a quinta jornada, pelo que o jogador, de 29 anos, realçou a necessidade de a "equipa trabalhar ao máximo para melhorar individualmente e coletivamente" até lá.
"[A paragem] Vai ser positiva, para aproveitarmos para melhorar o nosso futebol, para corrigirmos os erros que temos tido. Serve para ajudar a solidificar os processos do mister e o futebol que queremos impor", explicou, depois do treino matinal de hoje.
Após os desaires das duas primeiras rondas, com Benfica (3-2) e Feirense (1-0), a turma vitoriana alcançou dois triunfos seguidos, sobre o FC Porto (3-2) e o Tondela (1-0), mas, para André André, nem as derrotas, nem as vitórias vão desviar os vimaranenses dos seus principais objetivos: jogar bem e chegar às competições europeus.
"Temos um plantel com muita qualidade. Temos todas as possibilidades para jogar um bom futebol, o futebol que o ‘mister' quer, bonito, mas com objetividade. Propusemo-nos a um objetivo, a um lugar europeu. Vamos ter altos e baixos, mas queremos estar lá em cima", explicou, dizendo ainda que as equipas "estão muito equilibradas" na I Liga.
Titular em quatro dos cinco jogos oficiais até agora disputados pelo Vitória - a equipa de Luís Castro perdeu ainda contra o Tondela (2-0), para a Taça da Liga -, o médio reconheceu ainda que esse "bom futebol" requer mais ocasiões e golos do que o que foi até agora conseguido, nomeadamente em casa - só marcou um no seu reduto.
Com dois golos já apontados na época de regresso a Guimarães, depois de três épocas ao serviço do FC Porto, André André reconheceu ainda que a competitividade no seu setor - o Vitória ficou com nove médios ao receber Mattheus Oliveira, no fecho do ‘mercado’ de verão - é benéfica.
"A competitividade aumenta sempre o trabalho e a concentração de cada um de nós. Ter colegas com grande qualidade só nos coloca em estado de alerta. Temos de trabalhar sempre no máximo para garantirmos o nosso lugar", reconheceu.
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