Coragem não tem faltado, diga-se a Rúben Amorim. No encontro frente ao Gil Vicente voltou a fazer nova 'transfusão' de sangue novo ao promover mais duas estreias: A de Tiago Tomás (18 anos) e de Joelson (17 anos). A equipa de Vítor Oliveira tinha acabado de fazer o 2-1 em cima do minuto 90´, mas nem essa imprevisibilidade no resultado levou o técnico a fazer marcha-trás e impedir a entrada do menino ainda menor de idade e que promete tanto.

O início do Sporting foi mais frouxo do quem sido habitual, ressentindo-se a equipa da ausência de Jovane que tanta dinâmica tem trazido. O leão apresentou-se mais pachorrento e sem a acutilância que se tem visto nos últimos jogos. Contudo, este Sporting parece outro e nem é preciso voltar muito atrás, basta lembrar o início da época. Está frio, mais calculista, e denota curiosamente mais experiência apesar da idade no bilhete de identidade dos jogadores o desmentir.

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O leão queria soprar as velas do 114.ª aniversário com um sorriso e somar a quarta vitória consecutiva, deixando o SC Braga a cinco pontos e aproximar-se também do Benfica. Rúben Amorim rejuvenesceu esta equipa, mas também acrescentou-lhe uma aura nova. O Sporting mantém-se invicto sob o seu comando e com os resultados, a confiança cresce. Sem Jovane, apareceu Plata. Já Rafael Camacho continua a desiludir.

Desta feita, não foi de bola parada que o Sporting abriu o marcador. Aos 21´, os donos da casa fizeram funcionar o marcador. Jogada do colombiano na direita, e finalização de Wendel, com a bola a ressaltar num adversário. Um golo disfarça sempre o início menos conseguido e foi o que sucedeu com os homens de Amorim. O Gil Vicente no seu habitual 4-3-3, tentou criar desequilíbrios, chegou a estar próximo do empate, liderado por um homem: Rúben Ribeiro. Na segunda parte, a toada manteve-se com o Sporting a voltar a ser eficaz e a dilatar a vantagem. Jogada de Plata, que aproveitou da melhor forma uma desatenção dos visitantes.

A partir daí, o Sporting fechou-se e deu a iniciativa ao adversário. Mesmo sem jogar bonito, meteu gelo no jogo e quando possível tentar matar em contra-ataque. E teve oportunidades para isso.

Com o tempo a esgotar-se, Amorim reforçou o miolo. Primeiro com Doumbia, mais tarde com Battaglia. O jogo parecia completamente controlado até ao momento da grande penalidade. Doumbia derrubou Hugo Vieira. Na conversão, Rúben Ribeiro reduziu e ainda assustou o leão. Mas o Sporting acabou mesmo por somar a quarta vitória consecutiva.

Momento

O golo do Sporting apontado a abrir a segunda parte. Claude Gonçalves perdeu a bola em zona proibida e quem aproveitou foi Plata. O 2-0 permitiu ao leões gerirem o jogo de outra forma.

Melhores

Plata

Partiu a loiça quando necessário. Abriu o livro, mesmo com sorte no ressalto, fazendo a assistência para o golo de Wendel. Na segunda parte voltou a ser letal, ao fazer o 2-0 para o Sporting numa recuperação de bola. Sem Jovane, acabou por ser ele a fazer a diferença.

A aposta nos jovens

A recorrente e recente aposta na prata da casa por parte de Rúben Amorim, com a estreia de mais dois miúdos. De Tiago Tomás de 18 anos e Joelson de 17 anos. Acabou por ser um prémio para o duo no dia em que o Sporting comemorou 114 anos de vida.

Rúben Ribeiro

Queria mostrar-se no regresso ao Sporting. Pediu sempre a bola, pecou talvez por algum excesso em ações individuais, mas não se pode dizer que não tentou fazer a diferença. Marcou o golo de honra do Gil Vicente em cima do minuto 90, na transformação de uma grande penalidade.

Piores

Rafael Camacho

Tem sido um nota desafinada na orquestra de Rúben Amorim. Voltou a desiludir frente ao Gil Vicente, acumulando perdas de bola. No passe esteve pouco assertivo e não teve capacidade para desequilibrar a nível ofensivo.

Reações

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