Filme do Jogo
O Sporting venceu, no domingo, em Paços de Ferreira por 4-0 e aproximou-se do terceiro lugar a três jornadas do final da I Liga, numa partida em que foi claro o domínio dos leões.
A merecida vitória leonina começou a materializar-se a partir de um autogolo de Luiz Carlos, aos sete minutos. Nuno Santos, aos 33, fez o segundo e o melhor tento do encontro, num chapéu que fez ajoelhar Marafona, batido em mais duas ocasiões no segundo tempo. Trincão anotou o terceiro golo, aos 62, e Chermiti, já em tempo de compensação, fechou a contagem.
Com este resultado, o Sporting manteve o quarto lugar, agora com 67 pontos, encurtando para quatro a distância para o terceiro Sporting de Braga, derrotado na visita ao líder Benfica (1-0).
O Paços de Ferreira viu as contas da permanência complicarem-se mais uma vez, mantendo o penúltimo lugar, em zona de descida direta, com 20.
No lançamento do jogo, César Peixoto falou em plano perfeito para tirar pontos a um Sporting, a quem Rúben Amorim pedia coragem, que colocou como premissa para uma desejada vitória sem sofrer golos.
O técnico do Sporting jogou no esquema habitual, com Bellerín a surgir no lugar de Esgaio e, na frente, a aposta recaiu na mobilidade de Trincão, enquanto no Paços, Nuno Lima, Luís Bastos e Holsgrove foram as novidades da equipa inicial.
Apesar de haver um equilíbrio no primeiro tempo, a equipa de Alvalade tomou conta da partida depois de um autogolo logo aos sete minutos, que prejudicou, e muito, as ambições pacenses.
O segundo tempo teve menos momentos de interesse, com o Sporting, mais tranquilo e em vantagem no marcador, a continuar por cima e a chegar com naturalidade ao terceiro, aos 62 minutos, numa assistência de Pedro Gonçalves que Trincão aproveitou.
O momento-chave
O Sporting adiantou-se cedo no marcador, logo aos sete minutos, e pouco teve de fazer para se colocar em vantagem na Capital do Móvel, pois o golo leonino chegou com um erro incrível de Luiz Carlos. Depois de receber o passe de Marafona devolve ao guarda-redes mas para uma zona longe do seu alcance. O guardião pacense ainda tentou evitar o pior, mas a bola foi ao poste e acabou por entrar na baliza.
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O melhor
Francisco Trincão esteve em alta o jogo inteiro. Apesar de Nuno Santos ter marcado o golo mais bonito da noite, foi o ex-Barcelona que mais influenciou a partida e contribuiu inclusive para a contagem.
O pior
Luiz Carlos teve uma noite para esquecer. O golo foi atribuído pela Liga a Marafona, mas vale a pena ver o momento para perceber a razão pela qual o SAPO Desporto atribuiu o primeiro golo da noite ao médio brasileiro de 37 anos.
Reações após a partida
Rúben Amorim fala em jogo completo, Trincão não desiste da
César Peixoto fala em jogo muito mau e Marafona destaca o erro do primeiro golo
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