Resumo
Marcano (38’), Oliver Torres (46’) e um auto-golo de João Aurélio (55’) deram a vitória aos Dragões, que somam agora nove pontos, ficando a um do Benfica e a três do líder Sporting. Para este encontro, os nomes que saltaram à vista na equipa inicial do FC Porto foram os reforços de verão Óliver Torres no meio-campo e Depoitre no ataque. Herrera e Brahimi nem no banco de suplentes se sentaram. Do lado do Vitória, Marega e Hernâni não estiveram presentes na partida por pertencerem aos quadros do FC Porto. Com um resultado mais do que favorável e tranquilo para os da casa, Nuno Espírito Santo fez entrar Diogo Jota, que fez a sua estreia, Corona e Rúben Neves, para os lugares de Otávio, André Silva e Óliver Torres respetivamente.

Momento-Chave
Logo a abrir o segundo tempo, aos 46 minutos, Óliver Torres aumentou a vantagem da formação caseira. O remate inicial foi de Otávio, mas a bola ainda desviou no médio espanhol, sendo decisivo para a concretização do segundo golo portista. Este golo deu a ‘cara branca’ aos homens de azul para atacar sem piedade. E foi o que fizeram.

Momento Polémico
Aos 18 minutos, o árbitro anulou um golo ao FC Porto. André Silva introduziu a bola dentro da baliza, mas Jorge Sousa viu uma mão do avançado portista.

Jogadores em destaque

Óliver Torres: Era o jogador que o FC Porto andava à procura já há muito tempo. Além de ter marcado um dos golos decisivos da noite, ainda imprimiu classe no futebol do FC Porto, algo que há muito andava perdido pelo Alameda das Antas. Nuno Espírito Santo tem de estar orgulhoso por esta fantástica contratação de verão.

Miguel Layún: Esta noite fez o lugar de Maxi Pereira e fê-lo com distinção, aliás como sempre o faz seja qual foi a posição. O defesa mexicano reúne todas as qualidades que um treinador exige a um lateral, competente a defender e dinâmico no contra-ataque. Miguel Layún confere ritmo de jogo ao FC Porto pelos corredores e ainda por cima, na noite de ontem, esteve diretamente ligado a dois dos três golos dos Dragões.

As vozes dos protagonistas
Óliver Torres: “É sempre especial jogar por esta equipa, com estes adeptos, é uma maravilha. Sinto-me orgulhoso e feliz. Todos juntos vamos chegar onde queremos que é sermos campeões”.

Pedro Martins: "Toda a gente viu uma primeira parte com um jogo de muitos equilíbrios, intensa, bem disputada e com velocidade muito boa. Uma primeira parte muito boa em que o FC Porto marcou de bola parada, onde nós não fomos tão eficazes e competentes. Foi um jogo sempre aberto. Na segunda parte começámos a sofrer o segundo e terceiro golo e depois tivemos 20/25 minutos com dificuldades em que a equipa abalou. Depois voltámos para o jogo e fizemos tudo e mais alguma coisa para marcar e sair daqui com pontos. Agora é pensar no próximo”.

Nuno Espírito Santo: "Foi desejo de querer chegar ao segundo golo. De querer e desejar mais. É de realçar e é bom para nós, é o que pretendemos. O momento é importante, logo no início da segunda arte. Para nós é empolgante, para o Vitória condiciona. Era importante a reação da equipa depois do último jogo. O meu obrigado pela maneira como o Dragão nos apoiou”.

Rafael Miranda: "A partir do momento em que o FC Porto faz o golo muda tudo o que ficou combinado ao intervalo. Na primeira parte pecámos nas bolas paradas. Eles conseguiram criar muitos problemas. De resto foi um jogo disputado. Sabíamos que o FC Porto ia pressionar, conseguimos sair algumas vezes com bola. Acredito que este resultado não nos trava, porque não reflete o que a equipa procurou. Queremos sempre jogar de igual para igual e vencer. Uma coisa é vir aqui jogar sem chegar à outra baliza, nós vamos sempre procurar atacar. Acho que foi uma exibição positiva”.

Curiosidades
Já lá vão 20 jogos que o FC Porto não perde diante do Vitória de Guimarães na cidade Invicta e a equipa minhota não marca no Dragão há quatro anos.