Terminado o encontro, e apesar da derrota por 3-0 frente ao Sporting, na ronda inaugural da I Liga 21/22, Álvaro Pacheco, treinador do Vizela, apresentava um sorriso no rosto.
No flash interview, aos microfones da Sport TV, explicou porquê.
"É um sorriso de quem está a realizar um sonho, um sorriso do orgulho que tenho nos jogadores. O desafio que lancei foi desfrutarem do batismo deste primeiro jogo. Seis jogadores estrearam-se na I Liga e dos 16 utilizados só dois estavam na I Liga na época passada. Foi um jogo emotivo, apaixonante, duas equipas a querer ganhar o jogo, porque não viemos cá para defender. Foi pena na segunda parte cometermos aquele erro e não sermos capazes de aproveitar mais os espaços que o Sporting deu", começou por diser, antes de revelar que os seus atletas vão, agora, ter direito a algum descanso.
"Vão ter dois dias de folga para viverem o jogo com a família e segunda-feira estamos de volta", referiu.
Álvaro Pacheco lamentou, depois, algumas limitações no seu 'onze'. "Tenho que procurar soluções para os problemas que tenho. Pelo jogo que fizeram, escolheria os dois centrais do Vizela para melhores em campo. O Koffi ainda está meio abananado, só fez um treino e jogou até não poder mais. Lançámos mais um menino, que se calhar não imaginava poder jogar com o campeão. Depois deste jogo esta experiência vai deixar-nos mais fortes", garantiu.
Houve ainda tempo para falar sobre Palhinha, que já teve oportunidade de treinar no passado. "Foi meu jogador, disse-lhe na altura que ele ia chegar ao topo e que ia chegar à Seleção Nacional. Conseguiu e ofereceu-me a camisola por amizade e por essas palavras que se lembrou de eu lhe ter dito e para mim é um orgulho ele ter-se lembrado", terminou o treinador do Vizela.
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