Após ter sido recentemente apontado ao Benfica pela imprensa brasileira, Alex Telles veio a público garantir que não estaria disposto a representar um rival do FC Porto.

"Eu, Alex, não jogaria num rival. Fiz história no FC Porto, todos gostam de mim lá, não tenho como jogar no Benfica", começou por dizer, em entrevista no podcast Denílson Show.

"Tenho respeito pelos clubes em que joguei. Joguei no Galatasaray, não jogo no Fenerbahçe. Joguei no FC Porto, não jogo no Benfica. Joguei no Juventude, não jogo no Caxias", continuou.

O lateral esquerdo falou ainda sobre o polémico cachecol que exibiu nos festejos do título do FC Porto em 2018, no qual se lia: "Toda a m***a é Benfica."

"É bom falar nesse assunto, porque na altura retratei-me lá, foi uma coisa totalmente inesperada. Só me retratei no momento, nunca falei sobre isso. Estávamos a comemorar o título nos Aliados, estávamos muito empolgados, a praça estava lotada e, ao chegar lá e ver aquilo... Era boné para cima, faixa, bandeira... Antes do cachecol, eu já tinha aberto uns trinta. O meu erro foi abrir à frente da imprensa. Não vi, não pensei. Até me lembro do rosto da pessoa que me atirou aquele cachecol. Apanhei aquilo, levantei durante dois ou três segundos", disse.

"Eu respeito as instituições, mas depois, quando peguei no telemóvel, vi que a internet estava a bombar três horas depois. Recebi ameaças e tive de me retratar. Sou uma pessoa que gosta da rivalidade dentro de campo, faz parte do futebol, mas do outro lado também há profissionais, amigos. Senti-me mal com esse momento, não faz parte da minha pessoa. Não preciso de desrespeitar um clube para ser amado no meu. Não sei se em Portugal houve outro atleta a retratar-se com um clube rival, não sei se já aconteceu, mas eu fiz isso porque achei que era necessário", esclareceu.