Acompanhado pelos restantes elementos da lista candidata aos órgãos sociais nas eleições de 05 de março, o antigo lateral direito do Vitória, do Benfica, do Moreirense e dos alemães do Wolfsburgo defendeu que a “formação de excelência” e a construção de plantéis competitivos têm de ser aliados da resolução da “situação financeira difícil” – resultado negativo de 8,2 milhões de euros e passivo de 61,7 milhões no relatório e contas da SAD de 2020/21.
“Poderemos ter equipas com orçamentos mais baixos, mas isso não quer dizer que não tenhamos capacidade para lutar em todas as frentes pelos nossos objetivos. Há que reequilibrar as contas e restruturar a equipa à volta do futebol e das restantes modalidades para que possamos ter equipas mais simples e eficazes”, frisou, à margem da apresentação decorrida numa unidade hoteleira de Guimarães.
O antigo internacional pela seleção portuguesa em três ocasiões lembrou que o clube foi capaz de atingir “sucessos desportivos” em “anos em que pouco investiu” e mostrou-se igualmente convicto de que o Vitória, mesmo a precisar de contenção financeira, “nunca vai perder o estatuto de candidato às provas europeias”, face à sua “dimensão social”.
Esse “plano de recuperação financeira” que pretende implementar só funciona se houver “um projeto sustentado do ponto de vista desportivo”, acrescentou o candidato de 42 anos.
Alex Costa realçou também que o clube de Guimarães está “longe daquilo que os vitorianos sonham”, afetado por “decisões dúbias e incompreensíveis” da estrutura em funções, lideradas pelo presidente Miguel Pinto Lisboa, tendo vincado a necessidade de se “pensar o clube de cinco a 10 anos”, com um projeto que afirme um Vitória “eclético, abrangente, que não se feche na cidade e seja aberto à inovação”.
Apresentada segundo o lema “Sim, Vitória”, a lista inclui ainda Eduardo Leite, Carlos Oliveira, Ricardo Araújo e Carlos Ribeiro como candidatos à vice-presidência, Rui Vaz como candidato à presidência da mesa da assembleia-geral, Alberto Martins, como candidato à presidência do conselho fiscal, e Alexandra Pinto Coelho como nome para presidir ao conselho de jurisdição.
O ex-futebolista encabeça uma das duas candidaturas oficializadas aos órgãos sociais do Vitória de Guimarães, para além da que é liderada por António Miguel Cardoso.
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