“Gostaria de colocar excelência do topo à base. Nada medíocre. Temos aceitado mediocridade por muito tempo. Chega. Quando eu joguei isso não era aceite. Quando jogava esperavam que ganhássemos jogos”, disse o antigo avançado, que atuou nos ‘verde rubros’ na década de 90.

Agora na condição de investidor, o canadiano, de 55 anos, realizou hoje uma reunião que teve a duração de duas horas com o presidente do emblema insular, Rui Fontes, no Complexo Desportivo do clube, em Santo António, para apresentar o seu projeto para o Marítimo.

“A reunião correu muito bem, foi o primeiro passo. Tendo em conta a conversa que tivemos, o presidente está em sintonia com as minhas convicções de que o Marítimo precisa de ser um clube maior, com jogadores melhores e melhores infraestruturas”, afirmou Alex Bunbury, sem querer adiantar pormenores, dada a situação ainda prematura.

Alex Bunbury defendeu ainda que o emblema madeirense “deve ser uma equipa de topo em Portugal”, reforçando a importância de apostar nas infraestruturas.

“Acho que o complexo [desportivo do Marítimo] tem um bom espaço para a academia e para a equipa feminina, mas acho que a outra localização onde a equipa A treina [Centro Desportivo da Madeira] podia ser um bom centro de treinos para a equipa principal. Acho que não deveriam estar aqui em Santo António, mas sim lá”, frisou o antigo atleta maritimista à saída da reunião.

Segundo Rui Fontes, a reunião preparatória correu bem e “marcou o início de um processo com diversas etapas, onde todas têm de ser cumpridas, para que depois seja apresentado aos sócios para ficarem a conhecer o projeto e com certeza aprovarem”.

Questionado sobre se haveria prazo para uma resposta, o dirigente dos ‘leões’ do Almirante Reis adiantou que em dois, três meses tudo estará resolvido, lembrando que “a entrada de dinheiro em Portugal necessita sempre de muita burocracia” e que tudo deve ser cumprido.

Sobre a proposta apresentada por Alex Bunbury, Rui Fontes explicou “que vem investir no clube e não com interesse em comprar a Sociedade Anónima Desportiva (SAD)”.

Para a temporada 2023/2024, o presidente madeirense espera ter um investidor, porque o clube “tem de andar para o futuro e não ficar agarrado ao passado”.

“O sistema de gestão revelou-se ultrapassado. O futebol hoje em dia é completamente diferente e o Marítimo está a pagar tudo isso, porque houve clubes do nosso nível que se modernizaram, como por exemplo o Vizela, que, neste momento, tem facilidade em investir, porque tem investidores”, afirmou.

O dirigente explicou ainda que o emblema insular já recebeu propostas de mais dois grupos americanos.

“Há três grupos interessados em investir no Marítimo, dois grupos norte-americanos na SAD e o Alex Bunbury, um projeto que pode complementar”, concluiu.

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