O futebolista Adrien Silva confessou este sábado ter feito muitas cedências ao Sporting para viabilizar a transferência para o Leicester, em entrevista à RTP, na qual falou da revolta pela situação que vive e da convicção que irá ao Mundial2018. Na mesma entrevista, o médio lembrou os tempos difícies vividos no Leicester nos primeiros dias após a transferência.
Adrien contou ainda ter sido muito bem recebido pelos elementos da estrutura diretiva do Leicester, pelos colegas e, sobretudo, pelo novo treinador, Claude Puel, que se mostrou sensibilizado com a sua situação e percebeu que está a passar por um “momento intenso, um turbilhão de emoções, que faz com que uma pessoa se irrite com mais facilidade”.
“Não podia treinar com os meus companheiros nas primeiras três semanas, treinava com o meu irmão, e só ao fim desse tempo é que integrei os trabalhos normais com a equipa. No entanto, tenho sempre de fazer um trabalho extra após os treinos para compensar a falta de competição”, revelou Adrien, cuja motivação, apesar de tudo, garante estar alta, para que possa responder da melhor forma quando chegar o momento de regressar à competição ‘a doer’.
Finalmente, abordou a sua “emocionante despedida” do Sporting, ao confessar que nunca duvidou que seria assim porque “os adeptos nunca esquecem o que os jogadores deixam em campo”.
“Passei metade da vida naquele clube, entrei com o Paulinho [roupeiro], o Sporting foi sempre a minha casa e espero acabar lá a minha carreira de futebolista ou vir a desempenhar outras funções dentro do clube”, confessou Adrien, que elogiou Jorge Jesus, responsável pela braçadeira de capitão que passou a envergar, e recordou o primeiro ano da chegada do treinador ao Sporting, um “ano perfeito que só por milagre” não encerrou com o título.
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