O Sporting de Braga aproximou-se hoje o terceiro lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao receber e bater o Desportivo das Aves por 2-0, em encontro da 20.ª jornada.
O central brasileiro Raúl Silva, aos oito minutos, e Ricardo Esgaio, aos 47, apontaram os tentos dos ‘arsenalistas’, que ganharam 12 dos últimos 15 jogos.
A formação comandada por Abel Ferreira passou a somar 43 pontos, colocando-se a quatro do Benfica e do Sporting, que recebe na quarta-feira o Vitória de Guimarães, e já com mais 10 do que o quinto classificado, o Rio Ave.
No final do jogo, Abel Ferreira mostrou-se satisfeito com a vitória e deixou vários elogios aos jogadores bracarenses, nomeadamente a Ricardo Esgaio, que saiu lesionado.
"Vitória inteiramente justa. Entrámos forte no jogo, o que tem sido a imagem desta equipa, ir à procura do resultado logo no início, perante um adversário com qualidade individual e coletiva", começou por dizer o técnico do SC Braga.
"Não sabíamos que estratégia [o Aves] teria e isso deixou-nos de certa forma alerta", acrescentou sobre o adversário.
"Na segunda parte, a toada manteve-se, entrámos forte e o 2-0 foi conseguido. Depois, o adversário arriscou mais, deixou espaço para as nossas transições e aí, com mais critério, podíamos ter feito mais golos", disse sobre o segundo golo.
Sobre o próximo jogo, Abel Ferreira disse que há uma semana de trabalho pela frente e que o jogo no Dragão vai começar 0-0.
"Começa tudo sempre do zero. Temos já um jogo no sábado (no reduto do FC Porto). Somos uma equipa contente, mas não satisfeita. É mais uma semana de trabalho", frisou.
"O [Ricardo] Esgaio é uma máquina, é o nosso robocop, é impressionante a intensidade que mete em todos os treinos, em tudo o que faz, ele não sabe andar devagar, não sabe gerir o esforço. Espero que não seja nada de grave, porque o Braga precisa dele".
"Fui jogador muitos anos e sei que os jogos nunca estão controlados. O desafio que lhes faço é se querem defender com ou sem bola e eles dizem que com bola, mas a ganhar por 2-0 os jogadores querem é segurar a vitória e esquecem-se do processo ofensivo", disse sobre o controlo do jogo.
"Há duas formas de defender, a que custa menos é a que as equipas de topo, como o Manchester City, o Totenham ou o Barcelona fazem: ficar com bola. A outra maneira, não menos valorizável, é defender sem bola e, perante a valia de alguns adversários, por vezes temos que nos juntar e defender", sentenciou.
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