O presidente do Benfica esteve esta quarta-feira presente no funeral de Mário Wilson, antigo jogador e treinador, de origem moçambicana, que faleceu na segunda-feira, aos 86 anos, deixando mais pobre o futebol e o desporto nacional.
"Nem sei por onde começar para falar de uma figura impressionante como o Mário Wilson. Era um homem com um humanismo e paixão muito grandes. E também era impressionante a doçura que emanava ao falarmos com ele. Nunca o ouvi dizer mal de ninguém", referiu Luís Filipe Vieira.
O presidente das ‘águias’ chegou hoje, às 12:30 horas, ao Centro Paroquial de Oeiras, para prestar uma última homenagem ao ‘Velho Capitão’.
Vieira surgiu acompanhado do diretor desportivo Rui Costa, do técnico Rui Vitória, do treinador adjunto Pietra, do capitão Luisão e dos futebolistas Eliseu, Jardel e Paulo Lopes.
"São homens como ele que fazem falta ao nosso futebol. Gostava de ganhar, mas não a qualquer preço. A nossa sociedade precisava de mais homens como Mário Wilson", salientou, ainda, Luís Filipe Vieira.
Ao ser confrontado com algumas críticas que o rival Sporting tem desferido ao Benfica nos últimos tempos, o presidente ‘encarnado’ rematou: "Quero dizer aos benfiquistas que só têm de se preocupar com o seu próprio clube. O que os outros dizem não interessa".
No velório e no funeral estiveram cerca de cinco centenas de pessoas, entre as quais antigos dirigentes, treinadores e futebolistas do Benfica e da Académica de Coimbra, os dois clubes que mais marcaram o percurso futebolístico de Mário Wilson.
Figuras como Toni, Carlos Manuel, Paulo Almeida (presidente da Académica de Coimbra), Brassard, Mário Campos, Gaspar Ramos, Pedro Gomes, Vítor Manuel, Fernando Peres, Calado e as duas filhas do também já falecido Eusébio fizeram questão de prestar uma derradeira homenagem ao ‘velho capitão’, cujo corpo foi hoje para o crematório de Barcarena.
Os seus seis filhos também estiveram presentes, assim como diversos familiares e amigos mais chegados.
O ex-Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho também compareceu ao velório, pelas 12:05. O líder do PSD esteve cerca de 20 minutos no Centro Paroquial de Oeiras e saiu como chegou: sem prestar declarações à comunicação social.
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