Nenhum dos arguidos do processo do núcleo duro dos No Name Boys, claque não legalizada do Benfica, foi condenado pelo crime de associação criminosa.
De entre os condenados a penas efectivas estão António Claro (12 anos), Hugo Caturna (oito anos e seis meses) e José Pedro Pité Ferreira (7 anos).
Os 37 arguidos do julgamento, que começou a 02 de Março e tem 16 processos conexos, estavam indiciados da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de droga, posse de armas brancas e de guerra e outros ilícitos.
Este processo foi investigado pela 3.ª Esquadra de Investigação Criminal da Polícia de Segurança Pública (PSP) a partir de 2008.
No final desse ano, mais de 30 pessoas foram detidas no âmbito da "Operação Fair-Play", na qual a PSP apreendeu armas brancas e de guerra, material pirotécnico e produtos estupefacientes a elementos da claque, que se auto-denominavam "Braço Armado do Benfica".
O relatório da PSP foi concluído a 14 de abril de 2009, com um total de 53 indiciados, número reduzido para 38 no despacho de acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
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