O Crystal Palace anunciou nos últimos dias a intenção de ceder o uso do seu estádio, o Selhurst Park, ao Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) para que este seja usado como centro de vacinação à COVID-19.
O recinto será, assim, um dos mais amplos palcos de vacinação da cidade de Londres quando começar a desempenhar tais funções, no final de janeiro. Os espaços interiores do estádio serão adaptados, de forma a que o processo de vacinação possa decorrer de forma segura e eficaz, cumprindo todos os protocolos.
Esta não é a primeira vez que o Crystal Palace coloca o seu Selhurst Park à disposição dos serviços de saúde britâncos. Em março, quando surgiram os primeiros ecos da pandemia, os cozinheiros do clube prepararam centenas de refeições por semana para os trabalhadores que se encontravam na linha da frente, para os mais idosos, para os sem-abrigo e para famílias no limiar da pobreza.
"Estamos muito orgulhosos por cumprirmos a nossa parte na ajuda prestada ao Serviço Nacional de Saúde, para que este consiga vacinar o maior número de pessoas o mais rapidamente possível", pode ler-se num comunicado emitido pelo presidente do Palace, Steve Parish.
"Selhurst Park fica no coração da nossa comunidade e é com muito gosto que colocamos este nosso estádio à disposição do NHS", acrescenta o mesmo comunicado.
Marselha segue o exemplo
Mas o Crystal Palace não é o único clube a mostrar a sua solidariedade desta forma. Também o Olympique de Marseille, em França, resolveu disponibilizar o seu Stade Velodrome às autoridades de saúde locais para a vacinação à COVID-19.
"O nosso clube disponibiliza-se a ceder à Autoridade Regional de Saúde as instalações dentro do nosso Orange Velodrome para ajudar à organização do processo da campanha de vacinação," lê-se num comunicado emitido pelo Marselha.
A França tem, para já, acelerado o processo de vacinação do staff médico dos, depois de um arranque a meio gás, naquele que é visto como um dos países mais céticos em relação às vacinas.
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