Roman Abramovich foi contactado para a ajudar nas negociações entre a Rússia e Ucrânia, numa tentativa de colocar um ponto final na invasão russa ao território ucraniano.
O dono do Chelsea e agora também cidadão português participará nas negociações a pedido dos ucranianos, para ajudar a encontrar uma "resolução pacífica", confirmou o porta-voz do oligarca russo.
"Posso confirmar que Roman Abramovich foi contactado pela Ucrânia para obter apoio na obtenção de uma resolução pacífica e que está a tentar ajudar desde então. Tendo em conta o que está em jogo, gostávamos que compreendessem por que não comentámos sobre a situação ou sobre o seu envolvimento", avançou a agência de notícias britânica PA.
Roman Abramovich, que é muito chegado a Putin, é judeu. Marca presença nas negociações também a pedido da grande comunidade judaica que vive na Ucrânia.
Os presidentes da Rússia e Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, respetivamente, não vão estar presentes nas negociações, que decorrem na Bielorrússia. Os representantes dos dois países tentam encontrar uma solução para acabar com a guerra em território ucraniano.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de duas centenas de civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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