Ricardo Rocha e o Portsmouth tinham terminado uma ligação de três anos no final da época passada. A empatia que tinha com os adeptos era grande, assim como o gosto em viver em Portsmouth e o carinho pelo emblema inglês.
Porém, graves problemas financeiros dos “Pompey” levaram a que as duas partes tomassem caminho diferentes.
Ricardo Rocha esteve com os dois pés no Leeds United do Championship, depois de ter feito testes. Mas uma mudança de direção do emblema britânico levou a que fossem congelados os contratos que estavam a ser tratados.
O defesa de 34 anos viu-se novamente sem clube e de regresso a Portugal. Acabou o telefone por tocar e veio um pedido de ajuda de Portsmouth. Pediam que regressasse. As dificuldades do clube agudizavam-se e as limitações eram mais que muitas. Era preciso o regresso de uma das referências.
Ricardo Rocha não hesitou em dizer que sim ao apelo. Assinou um contrato simbólico de um mês e foi para Inglaterra na segunda-feira passada, treinando no próprio dia.
Na terça-feira fez o segundo treino e já estava convocado para um jogo com Leyton Orient. Era apenas para se sentar no banco de suplentes e aparecer aos adeptos com quem tem uma ligação única. Mas contingências do jogo obrigaram-no a entrar em campo aos 34 minutos.
O Portsmouth perdeu por 3-2, mas Ricardo Rocha começou na terça-feira a tarefa a que se propôs: ajudar o clube a sair das “trevas”.
A sensação de regressar a casa não podia ter sido melhor: «Joguei 60 minutos e foi uma alegria. Tenho uma relação especial com o clube e com os adeptos. Isto é uma família. Nunca jogaria por qualquer outro clube na League One (terceiro escalão do futebol inglês), mas por este clube faço tudo», disse ao SAPO Desporto.
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