O treinador português Marco Silva recusou hoje falar sobre a continuidade no Hull City, mas advertiu que o clube precisa de “fazer as coisas de forma diferente”, no rescaldo da despromoção ao segundo escalão do futebol inglês.
“Agora não é o momento de falar sobre isso. Respeito demasiado o clube e os adeptos, que foram fantásticos desde a minha chegada, mas preciso é preciso falar com a direção e o presidente, perceber-se que é preciso fazer as coisas de forma diferente”, assinalou, em conferência de imprensa.
O técnico reconheceu que hoje foi “um dia triste para o clube e os adeptos”, na sequência da goleada sofrida no estádio do Crystal Palace, por 4-0, em jogo da 37.ª e penúltima jornada da Primeira Liga inglesa.
“Começamos a ganhar ou a perder uma temporada durante a pré-época. Desde que cheguei, nos últimos quatro meses, fizemos o melhor para pôr a equipa a jogar a um outro nível e fazer com que os adeptos acreditassem”, observou.
Para Marco Silva, este é o momento de analisar o que correu mal e evitar que se repita, assinalando que “nunca é bom sinal quando é necessário contratar sete jogadores em janeiro, a meio da competição”.
“É algo que direi em primeira mão ao presidente e à direção e não publicamente, mas é fácil para mim perceber o que é preciso fazer e penso que para o clube também será”, indicou o treinador português, que disse ter apreciado a curta experiência na Primeira Liga inglesa.
Com apenas uma jornada por disputar, frente ao Tottenham, segundo classificado, o Hull juntou-se aos já despromovidos Middlesbrough e Sunderland, ao ficar a quatro pontos do Swansea, que ocupa o 17.º posto, último lugar a salvo da descida.
Comentários