Mason Greenwood, de 21 anos, continua suspenso pelo Manchester United, sem receber salário e sem poder treinar, na sequência das acusações da namorada do jogador de agressão e violação. Em fevereiro, o jogador acabou por ser absolvido de todos os crimes ocorridos alegadamente há cerca de um ano e meio.
Com contrato com o United até ao verão de 2025, a vida de Greenwood em Old Trafford não se adivinha fácil, com os patrocinadores do clube a poderem colocar, também ele, algumas reticências face a um eventual regresso do internacional inglês, assim como os colegas de balneário.
O Manchester United divulgou, esta quarta-feira, um comunicado a atualizar o caso de Greenwood no clube, que está no clube desde os sete anos e foi recentemente pai (fruto de uma nova relação).
"Ao longo desse processo, o bem-estar da alegada vítima é fundamental para a investigação interna do clube, respeitando o seu direito ao anonimato vitalício. O apuramento de factos na nossa investigação está concluído e estamos na fase final de tomada de decisão sobre o futuro do jogador. Ao contrário do que se diz na imprensa, a decisão ainda não foi tomada e é atualmente objeto de intensa deliberação interna. A responsabilidade, em última instância, recai sobre o diretor-executivo, que depois comunicará a decisão aos acionistas. Tem sido um caso difícil para todos no clube, percebemos as opiniões baseadas em informações parcialmente tornadas públicas, por isso pedimos paciência enquanto finalizamos o processo", lê-se no comunicado.
O jornal inglês The Guardian referiu que os responsáveis do clube inglês querem esperar pelo regresso das jogadoras da equipa feminina (seleção inglesa e francesa) que estão no Mundial, depois de estas terem manifestado desconforto com a possível reintegração do avançado.
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