O inglês Roy Hodgson, de 73 anos, vai abandonar o Crystal Palace no final da temporada e terminar a carreira de treinador, anunciou hoje o antigo selecionador inglês de futebol.
“Após mais de 45 anos como treinador, decidi que esta era a altura certa para me afastar. Por isso, os dois próximos jogos vão ser os últimos como treinador do Crystal Palace. Foi particularmente gratificante poder passar estas últimas quatro épocas no Palace. Sinto que após uma época de sucesso, na qual alcançámos a permanência na ‘Premier League’, é o momento ideal para sair e deixar de ser treinador”, afirmou Hodgson, em conferência de imprensa.
O técnico estava no Crystal Palace, o seu clube de infância, como muitas vezes referiu, desde 2017 e, em quatro temporadas, manteve sempre os ‘eagles’ no principal escalão do futebol inglês.
“Tive tanto apoio da minha mulher e família ao longo da minha carreira e venho pensando nesta decisão há algum tempo. Agora é o momento certo para ver o que o futuro reserva para mim”, disse.
Isto significa que os dois últimos jogos da longa carreira de Hodgson serão frente a Arsenal, em casa, e Liverpool, um dos muitos clubes que treinou, em Anfield.
Antes de chegar ao Palace, Hodgson passou cinco anos à frente da seleção inglesa, sem grande sucesso, naquela que foi a sua quarta experiência no comando de representações nacionais, depois também ter estado à frente da Suíça, Emirados Árabes Unidos e Finlândia.
Numa longa carreira, o técnico encontrou mais sucesso na Escandinávia, com sete títulos suecos, pelo Malmo e Halmstads, e um campeonato dinamarquês, com o Copenhaga.
Por duas vezes, Hodgson ficou perto de conquistar a Taça UEFA/Liga Europa, primeiro com o Inter Milão, em 1996/97 (perdeu final para Schalke 04), e depois com o Fulham, em 2009/10 (derrotado pelo Atlético Madrid), na única época em que venceu o prémio de melhor treinador na ‘Premier League’.
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