O Everton garantiu a permissão de planeamento para o seu novo estádio com capacidade para 53 mil pessoas, avaliado em mais de 500 milhões de euros, nas docas de Liverpool, com vista a competir com os seis grandes da Premier League.
O clube, que atualmente joga em Goodison Park, foi campeão inglês por nove vezes na sua história, mas não conquista um título desde 1995.
O presidente Ben Kenwright louvou um "passo muito importante" na ambição dos 'Toffees' de serem um adversário consistente do rival de Merseyside, Liverpool, Manchester United, Manchester City, Chelsea, Tottenham e Arsenal.
Goodison Park é a casa do clube desde 1892, mas tem uma capacidade inferior a 40 mil pessoas e instalações antigas. O Everton espera que o seu novo estádio junto ao Rio Mersey aumente as suas receitas no longo prazo.
Os planos aprovados pelo Câmara Municipal de Liverpool ainda têm de ser aprovados pelo governo nacional. Contudo, se não existirem objeções, o clube espera iniciar os trabalhos nos próximos meses, com vista a uma mudança antes da época de 2024/2025.
O Everton luta por um lugar na Liga dos Campeões da próxima época. Estão em sétimo lugar na Premier League, a cinco pontos dos quatro primeiros lugares e com um jogo a menos. No sábado, venceram o Liverpool em Anfield pela primeira vez em 22 anos.
"Ainda que hoje seja só mais um passo no nosso longo percurso, é um passo muito importante", disse Kenwright. "Foi uma boa semana para o Everton e para os Evertonians".
O clube afirma que o estádio e a reconversão de Goodison num multiusos pode gerar um 'boost' de 1,5 mil milhões de euros na economia local e criar 15 mil empregos.
O novo local teria permissão para receber espetáculos musicais e fornecer instalações para conferências.
A chefe executiva Denise Barrett-Baxendale escreveu num e-mail aos adeptos que o novo estádio proporcionará instalações de última geração para um clube "ambicioso" e impulsionará a economia local.
O lucro de mais de 216 milhões de euros do Everton em 2020, elevou o clube ao 17.º lugar do ranking Football Money League, da Deloitte, contudo, registaram perdas pesadas nas últimas duas temporadas devido aos gastos com jogadores e à pandemia.
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