Angel Di María reabilitou-se no Paris Saint-Germain depois de uma passagem 'apagada' pelo Manchester United e em entrevista à ESPN Argentina quebrou o silêncio de quatro anos sobre o emblema de Old Trafford.
"Quando estive em Manchester, comecei muito bem, com dois meses fantásticos. Depois houve uma discussão e quando estás em conflito as coisas não te saem tão bem. A relação com o treinador [Louis van Gaal] complicou-se e não jogar mata-te. A chegada a Paris deu-me confiança e sinto-me tranquilo de novo", começou por dizer Angel Di María no programa 'Redes' da ESPN Argentina.
Questionado como tinha sido possível surgir um conflito quando tudo correu bem nos primeiros meses, Di María explicou como deixou de entrar nas contas de Van Gaal.
"Muitas coisas...Às vezes, havia momentos em que perdia a bola e eram coisas que ele me mostrava. Estava sempre, a cada momento, a apontar-me os erros, as coisas más. Isso ia-me atirando para baixo, até que chegou o dia em que me fartei e lhe perguntei porque não mostrava as coisas boas. Não gostou e a partir daí...deixei de jogar", frisou o internacional argentino.
Da camisola de Pirlo ao 'extraterrestre' Messi
Outro dos assuntos abordados por Angel Di María no referido programa foi a sua relação com Lionel Messi na seleção da Argentina e a sua época de estreia na Europa ao serviço do Benfica.
Sobre Lionel Messi, Angel Di María elogiou a postura de humildade do número 10 do Barcelona, dentro e fora de campo.
"Faz tudo o que não fazem os outros, mas é só extraterrestre em campo, fora dele é mais normal que nós", atirou Di María sobre Messi para depois recordar uma troca de camisola com Andrea Pirlo.
"A [camisola] favorita creio que é a primeira...Quando cheguei à Europa tive o privilégio de poder jogar na Champions pelo Benfica contra o AC Milan e troquei a camisola com Pirlo, um dos ídolos máximos que tiver", sentenciou Di María.
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