O Liverpool decidiu prescindir do técnico Brendam Rodgers, devido aos maus resultados da equipa principal de futebol. Os "reds" empataram a uma bola com o Everton este domingo no dérbi de Merseyside e já estão a 10 pontos do líder, Manchester City.
Mas a saída do técnico não ficará nada barata aos cofres da Fenway Sports Group, o grupo de investimento norte-americano que é dono do clube. Diz o jornal "The Telegraph" na sua edição desta segunda-feira que que o despedimento de Rodgers deverá custar 10 milhões de libras a clube, cerca de 13,49 milhões de euros.
Rodgers foi despedido no domingo, via telefone, pelo presidente da Fenway Sports Group, que ligou desde Boston a informar o técnico da decisão.
Ainda de acordo com o mesmo jornal, o facto de Brendam Rodgers ter sido despedido ainda numa fase precoce da época (oito jornadas), obriga a que o FSG não tenha poderes para alegar que Rodgers não cumpriu as cláusulas de desempenho, onde se incluem terminar entre os quatro primeiros classificados ou conquistar um troféu.
Rodgers pode assim reclamar os salários que teria de receber até ao final do seu contrato, ele que ganhava 6,74 milhões de euros por ano. Escreve o "The Telegraph" que o norte-irlandês não está interessado em voltar tão cedo ao ativo, pelo que vai exigir uma indemnização. O técnico está a passar por um divórcio complicado com a ex-mulher, no centro do qual está a disputa de um vasto património imobiliário de 102 casas.
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