O futebolista Son Heung-min vai passar algum tempo isolado do plantel do Tottenham quando regressar de Seul, onde foi submetido a uma cirurgia, como prevenção devido ao surto do coronavírus Covid-19, revelou hoje o treinador português José Mourinho.
“Ele [Son Heung-min] terá que seguir um protocolo de segurança”, disse José Mourinho, que falava na antevisão do jogo de domingo com o Wolverhampton, treinado pelo compatriota Nuno Espírito Santo, da 28.ª jornada da liga inglesa.
De acordo com os números mais recentes divulgados pela autoridade sanitária da Coreia do Sul, aquele país asiático registou já 2.337 casos do novo coronavírus, que causou 16 mortes.
Mourinho disse que conta com o extremo sul-coreano, de 27 anos, operado a uma fratura no braço esquerdo, para “alguns jogos” até ao final da temporada e o mesmo se aplica ao inglês Harry Kane, de 26 anos, que se encontra a recuperar de uma lesão na perna esquerda.
“Os indicadores são bons. [Harry Kane] Está a fazer tudo o que pode nesta fase da recuperação. Está tudo bem encaminhado”, disse o treinador português, afastando a ideia inicial de que a temporada e o Europeu de 2020 estariam perdidos para o inglês.
José Mourinho lamentou ainda a perda de Son Heung-min e de Harry Kane nas últimas semanas, numa altura decisiva da época, em que o Tottenham, sexto classificado no campeonato, luta para se classificar para a Liga dos Campeões da próxima temporada.
O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.
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