O forte investimento do Chelsea no mercado de janeiro tem sido o principal tema de destaque em Inglaterra e no futebol mundial. Os Blues bateram recordes no que respeita à aquisição de jogadores e ao valor total dispendido numa janela de transferências em janeiro.
Os 329,5 gastos contribuíram para a Premier League ultrapassar uma marca que tinha ficado fixada na temporada 2017/18. Na altura, também na janela de inverno, Inglaterra alcançava o seu pódio com 561,4 milhões de euros - um valor que poucos pensavam que tão rapidamente pudesse ser batido.
A verdade é que foi em 2022/23 que se alcançou os 824,81 milhões de euros entre os 20 emblemas do principal escalão do futebol inglês. E porque é que o Chelsea é o principal "culpado" deste registo? Basta fazer as contas e perceber se subtrairmos os 329,5 milhões aos 824,81 milhões, a Premier League apenas teria investido 495,31 milhões nesta janela (não ultrapassando assim o recorde).
Como os Blues decidiram aventurar-se, os valores finais acabaram por disparar.
Mas o poderio do futebol inglês pode ler-se noutros números. O valor recorde deste mercado de janeiro foi quase três vezes superior ao total das restantes principais ligas europeias. Sim, leu bem. Em França, gastou-se 124,9 milhões, Alemanha 68,27 milhões, Espanha 31,88 milhões e Itália 28,42 milhões.
De referir ainda que esta é a segunda época consecutiva em que a Premier League está no topo no que respeita às despesas no mercado de inverno. A diferença vai apenas para os números ainda mais astronómicos que tiveram uma ascendência de 479.33 milhões de euros. Nos restantes campeonatos, só a Ligue 1 chegou mais "perto" com uma subida de 55,48 milhões.
Parecendo que não, o mercado português também tira bons frutos deste forte investimento inglês. Para termos uma noção, só Enzo Fernández e Porro trouxeram, no imediato, 126 mihões de euros aos cofres nacionais.
No que respeita à Liga Portuguesa em específico, o site Transfermarkt aponta para gastos mais contidos (20 milhões de euros), contrariamente às receitas (161,1 milhões de euros), que colocam a I Liga apenas em segundo lugar nessa categoria.
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