E vão quatro seguidos! O Manchester City sagrou-se neste domingo tetracampeão da Premier League ao somar, na receção ao West Ham, a vitória de que precisava na 38.ª e última jornada da edição 23/24. De nada valeu ao Arsenal o triunfo por 2-1 sobre o Everton, no Emirates.
Com Rúben Dias e Bernardo Silva no onze inicial e Matheus Nunes no banco, o Manchester City entrou em campo a depender só de si, ciente de que uma vitória lhe chegava para selar a conquista do 10.º título de campeão inglês da sua história, o 6.º nas últimas cinco épocas, sob as ordens de Pep Guardiola. Quanto ao Arsenal, que não se sagra campeão inglês desde 2004, sabia que precisava de vencer na receção ao Everton e esperar por uma escorregadela dos Cityzens.
E se o cenário já era mais favorável aos de Manchester, melhor ficou quando Phil Foden abriu o marcador logo aos dois minutos, assistido por Bernardo Silva. Endiabrado, o mesmo Foden bisou aos 18 e tudo corria sobre rodas para o City, com o Arsenal, por essa altura, ainda empatado a zero com o Everton.
Os Gunners até se viram, depois, em desvantagem, com Guaye a marcar de livre direto para o Everton, mas a esperança do Arsenal iria, ainda assim, reacendeu-se um pouco à beira do intervalo. Tomiyasu empatou logo de seguida e no City of Manchester o West Ham reduzia, por intermédio de Kudus, com um espetacular pontapé de bicicleta.
Só que o Manchester City não tremeu, foi somando oportunidades no segundo tempo e à passagem da hora de jogo Rodri, uma vez mais a passe de Bernardo Silva, rematou certeiro para o 3-1, acabando com qualquer tipo de ansiedade que pudesse andar no ar. Até porque, em Londres, no Emirates, o Arsenal se mostrava incapaz de desfazer a igualdade.
Até ao final o West Ham viu um golo anulado e o City desperdiçou algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas não foi preciso. O Arsenal ainda chegou ao triunfo, graças a um golo de Havertz já perto do fim, só que de nada lhe valeu e a sua espera por novo título na Premier League vai continuar, apesar da excelente época realizada. O City, de Guardiola, é mesmo tetracampeão inglês, fazendo história.
É que desde a primeira edição de um campeonato inglês, em 1888/89, vencido pelo Preston North End, o máximo que uma equipa tinha alcançado era o tricampeonato, mais concretamente Huddersfield (1924, 1925 e 1926), Arsenal (1933, 1934 e 1935), Liverpool (1982, 1983 e 1984), Manchester United, por duas vezes (1999, 2000 e 2001, e 2007, 2008 e 2009), e o próprio City.
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