O Chelsea foi um dos clubes mais activos no último mercado de verão, distinguindo-se dos demais, não só pelo número de jogadores contratados, como também pela extensão dos contratos apresentados aos mesmos.
Laurence Stewart e Paul Winstanley, dois dos diretores desportivos do clube inglês, concederam uma entrevista ao jornal 'The Telegraph', publicada esta terça-feira, onde os dois dirigentes explicam os motivos que estão na base desta política, sublinhando que não está relacionada com as regras de 'fair-play' financeiro da Premier League.
"Já estava à espera dessa pergunta. Tem a ver com o facto de os jogadores, com o talento e o valor que eles têm, a longo prazo, ser muito importante para os clubes. Na verdade, é o maior aceno relacionado com a capacidade de identificar talento", afirmou Winstanley.
Jogadores como João Félix e Pedro Neto assinaram contratos válidos por sete temporadas, isto enquanto o jovem Cole Palmer está ligado contratualmente aos 'blues' até 2033. Os responsáveis do clube assumem que existe risco nesta prática, mas que o objetivo passa por desenvolver os jogadores contratados.
"Tens de acertar nisso, se vais atribuir estes contratos tão longos aos jogadores, e, depois, tem a ver com a capacidade de desenvolver jogadores e talento, e esse é um dos fatores chaves que falamos, internamente, sobre tornar os jogadores melhores", completou Paul Winstanley
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