Thomas Tuchel admite que o Chelsea enfrenta um futuro incerto, com dúvidas sobre como os campeões europeus vão pagar os salários depois de o proprietário russo Roman Abramovich ter sido atingido pelas sanções do Reino Unido.
O clube da Premier League voltou à ação na quinta-feira, apenas algumas horas depois de os ativos do bilionário terem sido congelados.
Os adeptos do Chelsea cantaram o nome de Abramovich durante a vitória por 3-1 sobre o Norwich. O médio inglês Mason Mount postou uma foto sua no Instagram com a mensagem "Para os fãs!" enquantoTrevoh Chalobah dedicou a vitória a "todos os adeptos do Chelsea em todo o mundo!"
Mas as palavras otimistas escondem um profundo desconforto com o que acontecerá nas próximas semanas.
Abramovich foi um dos sete oligarcas visados pelo Reino Unido na quinta-feira em ação tomada como resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, todos descritos como parte do círculo íntimo do presidente russo, Vladimir Putin.
O empresário de 55 anos já tinha anunciado a sua intenção de vender o Chelsea e uma série de potenciais compradores confirmaram interesse em comprar o clube que conquistou 19 grandes troféus desde que foi comprado por Abramovich em 2003.
Na aplicação de sanções por parte do governo britânico a Roman Abramovich, magnata russo dono do clube londrino, foi emitida uma licença especial que permite ao Chelsea gastar apenas 500 mil libras (cerca de 595 mil euros) para organizar jogos em sua casa e 20 mil libras (aproximadamente 23,8 mil euros) para as partidas que tiver de disputar fora de portas.
Devido as sanções aplicadas pelo governo britânico, o Chelsea ficou impedido de vender bilhetes para os seus jogos, negociar jogadores e vender produtos de merchandising. Apenas os adeptos já portadores de bilhetes de época poderão assistir aos jogos do clube. O processo da venda do Chelsea foi suspenso por causa das sanções impostas a Roman Abramovich.
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