O futebolista português Bruno Fernandes, do Manchester United, revelou hoje que Andrés Iniesta, na altura em que representava o FC Barcelona e a seleção espanhola, foi o jogador que mais o marcou durante a sua juventude.
Em mais uma entrevista ao site oficial do clube inglês, Bruno Fernandes também apontou os exemplos do brasileiro Ronaldinho, já retirado, e do seu compatriota Cristiano Ronaldo, agora na Juventus, mas assumiu que Iniesta foi o jogador que mais o marcou, principalmente por atuar numa posição semelhante.
“O que mais gostava de ver e seguir era o Iniesta. Ele é uma mistura entre um 8 e um 10 e é nessa posição que eu jogo melhor. Para mim, o Iniesta foi um dos melhores do mundo. Era um jogador que gostava de ter a bola, de assumir o risco. Acho incrível como o Iniesta nunca venceu uma Bola de Ouro. Com tudo o que ganhou, com tudo o que alcançou, é difícil de entender”, disse o internacional português.
Aos 35 anos, Andrés Iniesta ainda atua no Japão, no Vissel Kobe, depois de ter passado 16 temporadas na equipa principal do FC Barcelona, em que venceu nove campeonatos espanhóis e quatro Ligas dos Campeões. O médio representou a Espanha por 131 vezes e conquistou dois Europeus e um Mundial.
“Também gostava muito do Ronaldinho, mas numa questão mais de espetáculo. Era aquele jogador que tinha a capacidade de nos agarrar à televisão durante horas. Tinha energia e alegria no seu jogo. Depois dele, apareceu o Cristiano Ronaldo. Um dos melhores de sempre e, como profissional, é o melhor exemplo que uma pessoa pode ter”, referiu Bruno Fernandes, sobre o seu atual capitão na seleção portuguesa.
Com nove jogos e três golos pelo Manchester United, desde que chegou ao clube na reabertura do mercado de janeiro (e antes da paragem das competições devido à pandemia da covid-19), o médio de 25 anos confessou que gosta de ser um “guerreiro” em campo e que “todos os jogos são uma batalha”.
“Tudo com o maior respeito, porque é preciso respeitar o nosso adversário. Mas, se estamos a jogar, é preciso vencer o nosso adversário. Se não vencemos, vencem eles. Não interessa qual a outra equipa. Se tenho lá amigos, e tenho alguns a atuar na Premier League, eu não quero saber. Nesse período, serei o maior inimigo que pode ter”, frisou.
Na altura da paragem da Premier League, o Manchester United, treinado pelo norueguês Ole Gunnar Solskjaer e em que também atua o português Diogo Dalot, ocupava o quinto lugar, com 45 pontos, a três dos lugares de acesso à Liga dos Campeões da próxima temporada.
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