A Amnistia Internacional (AI) solicitou uma reunião com os responsáveis da Liga inglesa de futebol, devido à compra do Newcastle por um fundo saudita, alegadamente ligado ao governo desse país, anunciou hoje a organização defensora dos direitos humanos.

Numa carta enviada à ‘Premier League’, o responsável máximo da AI no Reino Unido defendeu a necessidade de introduzir novas regras na aquisição das equipas que disputam a competição, já que a compra do Newcastle “foi efetuadas por pessoas que cometeram crimes contra os direitos humanos”.

“O futebol é um desporto global, que precisa de atualizar as suas regras para evitar que os envolvidos em violações dos direitos humanos consigam introduzir-se nesse desporto. A forma como a ‘Premier League’ possibilitou o acordo do Newcastle é um ataque à integridade do futebol inglês”, escreveu Sacha Deshmukh.

O Newcastle foi vendido ao Public Investment Fund (PIF), que vai injetar, segundo a imprensa britânica, 300 milhões de libras (cerca de 333 milhões de euros) no clube do norte de Inglaterra.

O PIF é um fundo com ligações à Arábia Saudita, mas a ‘Premier League’ deu ‘luz verde’ ao negócio, depois de ter recebido garantias de que não existe qualquer ligação ao governo saudita, que tem sido acusado, reiteradamente, de desrespeitar os direitos humanos.

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