O adepto do Crystal Palace que teve um comportamento racista contra Son Heung-Min no jogo frente ao Tottenham, em maio deste ano, foi banido de estádios de futebol durante três anos.
Robert Garland já se tinha declarado como culpado por assédio racial agravado contra o extremo dos Spurs, em agosto.
Em primeira instância, o adepto do Crystal Palace tinha sido sentenciado a 60 horas de trabalho comunitário e uma multa de 1384 libras, cerca de 1590 euros.
Contudo, a equipa londrina e a Polícia Metropolitana não acharam a sentença suficiente e decidiram recorrer da decisão.
"A polícia metropolitana, apoiada pelo clube, recorreu da sentença e, como resultado direto, o tribunal sentenciou o adepto a ser banido do futebol por três anos", informou o Tottenham em comunicado, esta quarta-feira.
"Agradecemos à polícia pela sua cooperação. Gostaríamos de reiterar que o clube não tolera discriminação de qualquer tipo e irá sempre procurar a maior sentença possível para os responsáveis", acrescentaram os Spurs.
O caso aconteceu aos 89 minutos do jogo frente ao Crystal Palace, quando Son foi substituído. O Tottenham acabou por vencer o encontro por 1-0 com golo de Harry Kane em cima do intervalo.
O internacional sul-coreano contou à polícia que não fez "nada para ser alvo deste horrível comportamento racista e discriminatório".
A Premier League considerou "vital" que estes comportamentos sejam punidos. Garland fica assim impossibilitado de assistir a jogos por três anos e terá de entregar o seu passaporte aquando de jogos de clubes e seleções da UEFA.
"É vital que os culpados de comportamentos discriminatórios sejam responsabilizados. Esta punição manda uma mensagem clara que estas ações terão consequências", escreveu a Premier League, em comunicado.
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