O vice-presidente da Rússia, Arkady Dvorkovic, pediu hoje que os 70 adeptos detidos após os incidentes violentos que interromperam o jogo do Spartak frente ao CSKA Moscovo (3-1), para a liga russa de futebol, sejam "severamente castigados".
Dvorkovic disse que o comportamento dos seguidores foi "vergonhoso" e pediu que fossem "severamente castigados".
O arbitro russo Alexey Nikolaev foi obrigado a interromper a partida durante cinco minutos, após os adeptos do Spartak e do CSKA Moscovo terem entrado em confronto, o que obrigou as autoridades russas a intervir.
Além dos confrontos entre as duas equipas rivais, também foram lançadas tochas luminosas para o campo, por parte dos adeptos do CSKA.
O treinador do Spartak, Massimo Carrera, afirmou que os fãs dos 'soldados' "estragaram o ambiente".
"Não vimos nada de extraordinário no que aconteceu durante o dérbi de Moscovo", afirmou o porta-voz da liga Russa, Sergei Alekseyev, que tentou minimizar a violência, acrescentando que "tais incidentes sempre aconteceram em dérbis".
Na quarta-feira, a Federação de Futebol da Rússia vai discutir numa reunião este caso.
Em julho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma lei que reforça o controlo nos jogos de futebol, tendo sido também publicada pelo ministério uma lista 'negra' de adeptos que estão proibidos de assistir as partidas.
O Spartak lidera a liga russa com 28 pontos e o CSKA Moscovo ocupa o terceiro posto, com 21 pontos.
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