O início da partida foi dado simbolicamente por Nuno Gomes, capirão do Benfica, que desceu ao relvado para “dar o primeiro toque na bola”, sendo efusivamente aplaudido pelo público que lotou o estádio municipal de Díli.
O Covalima apareceu em campo ao ataque, mas cedo demonstrou as suas fraquezas, aproveitadas pelo Viqueque para pressionar e se instalar no terreno do adversário.
O golo apontado por Octávio, logo aos nove minutos, não surpreendeu quem assistia à partida e o Covalima teve uma resposta frouxa, atrevendo-se raramente a chegar à área contrária.
Repetiram-se as jogadas de ataque do Viqueque, a maior parte delas inconsequentes devido ao excesso de individualismo de alguns jogadores, que pareciam mais empenhados em mostrar os seus dotes individuais do que em trabalhar para o coletivo.
Ser observado a jogar por Luís Filipe Vieira não é uma oportunidade de todos os dias, e alguns jogadores acusaram demasiado a presença da comitiva do Benfica na bancada.
Apesar de um ou outro rasgo individual digno de nota, quem saia a perder era a equipa e o espectáculo, já que o Covalima foi incapaz de o aproveitar.
Embora com alguma confusão na área, o segundo golo do Viqueque apareceu aos 23 minutos com naturalidade, após remate de Amaro da Silva, que o guardião de Covalima ficou infantilmente a ver passar, sem saltar à bola.
O treinador não gostou e tratou da sua imediata substituição, o que impediu que o marcador fosse mais dilatado, mas a equipa, na segunda parte, não conseguiu mais do que impedir uma derrota mais expressiva, dado o claro nível superior dos homens de Viqueque.
A arbitragem esteve a cargo de Aniceto Berlelo, auxiliado por Salvador Cabral e Vital Bere, sendo delegados da Federação timorense ao jogo Martinho Ribeiro e Hugo Ribeiro.
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