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Nelson salientou que Rui Patrício “está num patamar muito elevado”, reconhecendo que “está ao nível dos melhores”.
O atual treinador de guarda-redes do Sporting Nelson afirmou hoje que a seleção portuguesa pode “chegar longe” no Campeonato do Mundo de futebol de 2014, sobretudo por contar com o avançado Cristiano Ronaldo.
“Uma seleção com Cristiano Ronaldo pode aspirar a tudo”, referiu o antigo guarda-redes internacional português.
Instado a avaliar as possibilidades da equipa das “quinas” no Mundial2014, que vai ser disputado entre 12 de junho e 13 de julho e no qual Portugal defronta Alemanha, Estados Unidos e Gana no Grupo G, Nelson assumiu-se otimista.
“Eu penso que as expetativas são boas, temos uma seleção recheada de grandes valores. Se estiverem todos ao nível que nos habituaram podem chegar longe. Acho que o Paulo Bento tem sido comedido na forma como aborda os objetivos, porque há uma primeira fase com seleções boas, e, se passarmos, aí penso que tudo pode acontecer”, referiu.
Avaliando os guarda-redes da seleção portuguesa, Nelson salientou que Rui Patrício “está num patamar muito elevado”, reconhecendo que “está ao nível dos melhores”.
“Sou um bocado suspeito, porque tenho lá o Rui Patrício, mas ele está bem acompanhado. O Beto e o Eduardo já deram provas, os portugueses estão identificados com as qualidades deles. Acho que o Paulo [Bento] tem uma boa dor de cabeça, que é ter bons guarda-redes para escolher um, por isso, não é por aí que vamos passar problemas”, rematou Nelson.
Também presente na apresentação de um modelo de palmilhas para a prática de desporto, o ex-treinador do Sporting Leonardo Jardim escusou-se a falar aos jornalistas, enquanto o antigo internacional Luís Vidigal corroborou da opinião de Nelson quanto às possibilidades lusas no Mundial2014.
“Todos ambicionam chegar o mais longe possível, acho que chegar a uma final e quiçá vencê-la passa pela cabeça de todos os selecionadores. Portugal, não sendo favorito, reúne uma série de requisitos que podem fazer-nos sonhar. Temos de perceber que, com muita cautela, com espírito de grupo e entreajuda, tudo é possível, embora haja seleções mais poderosas do que Portugal”, sublinhou Vidigal.
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