Luiz Felipe Scolari, selecionador do Brasil no Mundial de futebol, afirmou hoje, um dia depois da derrota por 7-1 com a Alemanha, que não pretende falar da sua continuidade do cargo enquanto o torneio não terminar.
A saída de Scolari do cargo era hoje dada como certa pela imprensa brasileira, que chegava mesmo a avançar para substituto com o nome de Tite, campeão brasileiro pelo Corinthians e atualmente livre de compromissos.
"Depois do Mundial vamos apresentar um relatório à direção da Confederação Brasileira de Futebol, onde se verá o bom e o mau que fizemos, depois depende da direção", disse o técnico, na conferência de imprensa de hoje, relembrando que o Brasil ainda jogará no sábado, para o terceiro lugar.
Acompanhado por toda a sua equipa técnica, no centro de estágio da seleção, em Teresópolis, disse que agora não se coloca a questão de saber se fica ou não no cargo e que "em caso algum" vai falar disso antes do jogo de sábado.
"Isso não passa pela minha cabeça agora", disse Scolari, relembrando depois que o acordo com o presidente da CBF, José María Marín, era que só se falaria da possível extensão do contrato depois da final.
O técnico admitiu que a derrota foi "histórica" e uma "vergonha", mas também que "não se pode acabar com a vida dos jogadores por isso". "Eu vou continuar com a minha vida, os jogadores também vão seguir com as deles. Continuam a ser vencedores e temos de continuar", disse.
"Pelo número de golos, é histórico. Mas também é história e tem de se registar que é a primeira meia-final a que chegamos desde 2002", argumentou.
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