Carlos Queiroz saiu esta noite de Green Point, o estádio onde perdeu o jogo dos oitavos-de-final para a Espanha, convicto que Portugal fez tudo o que estava ao seu alcance para seguir em frente no Mundial 2010. Na conferência de imprensa de final do jogo, o seleccionador nacional garantiu que a selecção “não tem mínimos com campeonato do mundo. Quando entramos nestas corridas para competir, não é isto que nos satisfaz, quando entramos é para ganhar”, afirmou Carlos Queiroz.
No entanto, o comandante dos navegadores afirma que “o sucesso era fazer uma prestação honrosa que dignificasse o futebol português e, acontecesse o que acontecesse, os jogadores saíssem sempre de cabeça erguida e os adeptos pudessem rever-se com orgulho nos jogadores”. Para Queiroz, este objectivo foi alcançado mas, afirma, que os navegadores queriam “chegar mais à frente. Não foi possível, a Espanha criou mais oportunidades e marcou. Resta-nos ser melhores da próxima vez”.
Queiroz fugiu à questão de Ronaldo como capitão dizendo que o número sete ser o líder da equipa nacional “é uma decisão que depende da Federação Portuguesa de Futebol e do seleccionador nacional”.
Queiroz diz “até à próxima” e sai com a certeza que “os adeptos portugueses têm todos os motivos para estar orgulhosos pela forma como a equipa esteve neste campeonato do mundo”.
Sem direito a muitas perguntas, Queiroz saiu do Mundial sem esclarecer o seu futuro à frente da selecção portuguesa de futebol.
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