O seleccionador, cujo contrato expira em 2012, manifestou a intenção de o cumprir até ao fim e começar desde já a preparar a fase de qualificação para o Europeu, que se disputa na Ucrânia e Polónia.
Apesar do afastamento da selecção portuguesa, o Mundial não para e sexta-feira disputam-se dois jogos dos quartos de final, o Brasil-Holanda e o Uruguai-Gana, que será dirigido pelo árbitro português Olegário Benquerença.
Em relação ao primeiro embate, que terá lugar em Porth Elizabeth, a partir das 16:00 locais (15:00 de Lisboa), o selecionador holandês Bert van Marwijk já avisou que a sua equipa “não é favorita” frente a um Brasil “quase invencível”, mas acrescenta que a Holanda também “pode vencer qualquer adversário”.
É possível que o médio ofensivo Van der Vaart comece no banco e que a Holanda volte a apostar em Arjen Robben e em Kuyt para extremos.
Já o seleccionador brasileiro Dunga considera a Holanda uma equipa “muito habilidosa tecnicamente”, que pratica um futebol “parecido com o sul-americano”.
No Brasil, certa é a ausência de Elano, lesionado, que deverá ser substituído por Daniel Alves, e em dúvida está ainda a participação de Felipe Melo, lesionado, sendo que Dunga também não conta com o benfiquista Ramires, castigado.
Quanto ao outro jogo dos quartos de final, o Uruguai-Gana, agendado para sexta-feira às 20.30 locais (19:30 de Lisboa) o seleccionador deste país, o sérvio Milovan Rajevac, assegurou que a sua equipa “tem argumentos” para ser a primeira nação africana a chegar às meias finais de um Mundial de futebol.
Do lado do Uruguai, o técnico Oscar Tabarez comunicou, por opção táctica, a saída da equipa do portista Alvaro Pereira e a entrada para o seu lugar de Alvaro Fernandez (ex-jogador do Vitória de Setúbal), bem como a do central Diego Godín, lesionado, que cederá a titularidade a Victorino.
No “onze” inicial estarão ainda dois jogadores bem conhecidos dos portugueses, os defesas Fucile (FC Porto) e Maxi Pereira (Benfica).
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