Sem a presença do líder supremo do movimento anti-apartheid, Nelson Mandela, de luto pela morte da bisneta num acidente de viação, a cerimónia empolgou milhares de pessoas e marcou o pontapé de saída da prova.
Num país que procura mostrar organização, segurança e uma cultura colorida ao Mundo, a África do Sul, a jogar em casa, empatou 1-1 com o México, no jogo inaugural, mas deixou orgulhosos os seus representantes máximos.
O estridente som das vuvuzelas não conseguiu silenciar o discurso do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que considerou este Mundial “um sonho tornado realidade”.
Jacob Zuma, presidente sul-africano, deu as boas vindas a todos aqueles que visitam o país e numa frase sublinhou a gratidão da África do Sul.
“O espectáculo vai começar. Divirtam-se”, disse Zuma, que partilhou a mensagem com o ausente Nelson Mandela.
Fora de campo, destaque para alguns incidentes com os adeptos mexicanos, que arremessaram garrafas de vidro das bancadas, depois de Rafael Marquez “anular” o tento inaugural da prova, de Siphiwe Tshabalala.
A segurança, um dos grandes problemas deste Mundial, também parece ainda estar em fase de consolidação, já que foram visíveis muitas falhas, que podem por em risco aquele que se presume ser o emblemático 19.º Mundial.
O Campeonato do Mundo, com a presença dos mais virtuosos praticantes da modalidade, como Messi, Ronaldo ou Kaká, recebe 32 selecções em 64 jogos e disputa-se até 11 de Julho.
Um mês de futebol, que apenas agora começou.
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