A FIFA “viveu um inferno” para organizar o Mundial de futebol no Brasil por causa do número de pessoas e interlocutores com que teve que lidar, afirmou hoje o secretário-geral do organismo, Jérôme Valcke.
O dirigente do organismo, em declarações esta noite num fórum em Lausana, na Suíça, disse que “no Brasil há políticos que se opõem à realização do Mundial”, alegando que o “inferno” se deveu, “especialmente, porque há três níveis de políticos e porque houve uma eleição pelo meio”.
“Não discutimos necessariamente com as mesmas pessoas e era difícil repetir a mensagem de cada vez”, afirmou o dirigente francês, que acrescentou: “Não é a FIFA que organiza o Mundial no Brasil, mas o Brasil que organiza o Mundial em 12 cidades”
Jérôme Valcke disse ainda que o organismo mantém o apoio ao Brasil para “assegurar que tudo corra bem, pois a FIFA encontra sentido no sucesso do Mundial”.
“Se a prova for um fracasso, a FIFA fica mal”, argumentou, antes de afirmar que o organismo deveria ter recebido os estádios em janeiro, o que apenas acontecerá a 15 de maio: “É mais tarde do que o previsto, mas saberemos adaptar-nos”.
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