A reacção surge um dia após o atentado contra o autocarro da selecção do Togo, na fronteira entre o Congo e Angola, no enclave de Cabinda, que provocou dois mortos e vários feridos.
Rich Mkhondo, assessor de imprensa do Mundial da África do Sul, afirmou hoje que "não existe qualquer associação entre o que aconteceu em Angola e o trabalho que está a ser feito na África do Sul para preparar o campeonato da FIFA".
"Não podemos comparar a organização e a segurança em Angola e África do Sul, só porque os dois países estão na mesma região do globo", acrescentou.
A selecção de Portugal está qualificada para a fase final do Campeonato do Mundo da África do Sul (11 de Junho a 11 de Julho), integrando o Grupo G, juntamente com o Brasil, Coreia do Norte e Costa do Marfim.
A Costa do Marfim faz parte do lote de equipa do Grupo B da CAN2010, cujos jogos estão previstos para o enclave de Cabinda, juntamente com as suas congéneres do Gana, Burkina Faso e Togo.
O ataque de sexta-feira foi reivindicado pela ala militar da FLEC, organização que defende a independência do enclave de Cabinda.
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