O Ministério do Interior do Reino Unido informou que mais de 1.300 adeptos, oriundos de Inglaterra e do País de Gales, estão impedidos de viajar para o Qatar para assistirem à fase final do Campeonato do Mundo da FIFA de 2022.
Estas medidas, que ganham efeito já a partir desta sexta-feira, surgem com o intuito de impedir adeptos com historial de violência em eventos ligados ao futebol de estarem no Mundial, que tem pontapé de saída marcado para 20 de novembro e que decorrerá até 18 de dezembro.
"Não vamos permitir que o comportamento de uma minoria de infratores da lei manche o que será um torneio emocionante", sublinhou a Ministra do Interior britânica, Suella Braverman.
As novas medidas, que entram em vigor a partir de sexta-feira, impedem que torcedores com histórico de violência relacionada ao futebol compareçam ao evento principal do esporte, que começa em 20 de novembro e vai até 18 de dezembro.
"Não vamos deixar o comportamento de uma minoria de infratores manchar o que será um torneio emocionante", disse a ministra do Interior, Suella Braverman.
Na temporada passada assistiu-se no futebol inglês a um aumento acentuado das invasões de campo e problemas com adeptos, com a Premier League a introduzir desde então medidas de segurança mais apertadas de forma a controlar estes maus comportamentos.
O Ministério do Interior alertou que os adeptos que desrespeitarem as regras podem enfrentar até seis meses de prisão e multas.
Qualquer pessoa que "tenha anterioremente causado problemas e que seja provável que o volte a fazer" será também proibida de viajar.
"Violência, abusos e desordem não serão tolerados e esse tipo de comportamento criminoso não será tolerado no Mundial. É por isso que estamos a adotar esta abordagem firme", acrescentou Braverman.
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