Depois da final entre Itália e França, ganha pelos transalpinos no desempate por grandes penalidades, em 2006, as formações do “velho continente” voltam a discutir entre si o ceptro, mas pela primeira vez fora da Europa.
As sete finais já disputadas entre selecções do “velho continente”, que vão ganhar “fora” pela primeira vez – mas não têm triunfos na América (sete edições) -, tinham sido todas em solo europeu.
A primeira aconteceu logo na segunda edição, em Itália, onde a equipa da casa bateu na final a Checoslováquia, por 2-1, após prolongamento, e a segunda quatro anos depois, em França, com a Itália a “bisar”, ao bater a Hungria por 4-2.
Devido à II Guerra Mundial, a prova só regressou em 1950 e a terceira final entre europeus não demorou: aconteceu quatro anos depois, na Suíça, onde a República Federal Alemã (RFA) superou, surpreendentemente, a Hungria por 3-2.
Foi, depois, preciso esperar até 1966 para a quarta final 100 por cento europeia, pela segunda vez, depois de 1934, com a equipa da casa, na ocasião a Inglaterra, que superou a RFA por 4-2, após prolongamento, com “hat-trick” de Geoff Hurst.
As duas edições seguintes no “velho continente” ditaram outras tantas finais entre equipas europeias: em 1974, a anfitriã RFA bateu a Holanda por 2-1 e, em 1982, em Espanha, a Itália superou a mesma RFA por 3-1.
AS formações europeias só voltaram, depois, a marcar encontro numa final em 2006, na Alemanha, onde a Itália superou a França na “lotaria” das grandes penalidades, depois de uma inesquecível cabeçada de Zidane a Materazzi.
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