O selecionador israelita Eli Gutman prometeu esta quinta-feira que a sua equipa irá dar o melhor e procurar explorar o quão importante é para Portugal o jogo de sexta-feira, do grupo F de qualificação para o Mundial2014 de futebol.
«Infelizmente para nós, a Rússia e Portugal vão ficar nos dois primeiros lugares. Mas como equipa vamos dar o nosso melhor e procurar explorar o quão importante é o jogo para a seleção portuguesa», disse Eli Gutman, para quem o segredo de um bom resultado em Alvalade passa «pela inteligência e concentração».
Questionado sobre as alterações no onze português, devido a várias lesões, o selecionador israelita desvalorizou-as e destacou a importância da sua equipa jogar «unida e compacta», de acordo com a filosofia de jogo que ele próprio perfilha.
Gutman elogiou o futebol português, que sintetizou como uma «mistura de futebol brasileiro e europeu, em termos táticos», e destacou a «qualidade técnica e individual» dos jogadores portugueses, realçando que em Portugal «há muitos bons treinadores«.
Quem também marcou presença na conferência de imprensa da seleção israelita foi o guarda-redes e capitão Dudu Aouate, que compete na Liga espanhola ao serviço do Maiorca, cuja primeira resposta incidiu sobre a forma como Israel iria procurar travar Cristiano Ronaldo.
«Vai ser difícil travá-lo, estamos a falar do melhor jogador do mundo, mas teremos de o marcar com um bom sentido posicional para encurtar-lhe os espaços e para haja sempre mais de um jogador para o dobrar», disse Dudu Aouate, para quem as possibilidades de Israel se apurar para o Mundial2014 são «muito reduzidas».
O guarda-redes lembrou que Israel perdeu «pontos com as equipas mais fracas», o que foi fatal.
«Só nos dois jogos com o Azerbaijão perdemos quatro pontos e uma equipa que quer qualificar-se para uma fase final de um Mundial não pode dar-se a esse luxo», disse.
Aouate espera um jogo «complicado» para Israel, que irá jogar «com as linhas mais recuadas, a defender com um bloco compacto», mas acredita que a sua equipa seja «capaz de marcar» a Portugal, explorando «a necessidade que Portugal tem de ganhar o jogo».
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