O jogo está a ser encarado da mesma forma pelos dois técnicos [Morten Olsen e Takeshi Okada]: “Vai ser uma final, um jogo feroz".
A Dinamarca está obrigada a vencer para assegurar um lugar entre as melhores 16, enquanto ao Japão basta um empate para ultrapassar pela primeira vez a fase de grupos num mundial de futebol, por ter uma melhor relação entre golos sofridos e marcados.
“É um jogo decisivo, a nossa primeira final. Sabemos o que devemos fazer, mas é difícil marcar a equipas que defendem bem”, disse Olsen, enquanto Okada previu “um jogo muito fechado, feroz”, no qual o avançado Nicklas Bendtner [do Arsenal] vai ser “a chave do jogo ofensivo” da equipa nórdica.
Aliás, o capitão da selecção nipónica já confidenciou o lema colocado pelo técnico para o embate frente à Dinamarca: “Disse-nos que na vida há poucas oportunidades para chegar à segunda fase de um Mundial. Este é momento. Têm de dar tudo”.
No outro jogo do grupo, Camarões–Holanda, a expectativa prende-se com a possibilidade de o extremo Arjen Robben, dos alemães do Bayern de Munique, poder fazer a sua estreia em jogos dos holandeses no Mundial2010.
O avançado lesionou-se na coxa esquerda no início de Junho no jogo particular da Holanda frente à Hungria e só se juntou à equipa uma semana depois de esta se encontrar a estagiar na África do Sul.
O técnico holandês, sem avançar com certezas, já disse que o jogador “conhece o seu corpo e será ele a dizer se está preparado”, enquanto Robben admitiu que poderá fazer “os primeiros minutos do Mundial frente aos Camarões”.
“Tudo é possível. Estamos a caminhar dia a dia”, disse Arjen Robben.
Do lado dos Camarões [primeira equipa africana a dizer adeus ao Mundial, depois de duas derrotas em outros tantos jogos], resta-lhes jogar o orgulho e tentar abandonar a África do Sul com um ou três pontos no bornal.
A equipa da estrela Samuel Eto’o chegou ao Mundial com o estatuto de ser uma das candidatas africanas com potencial para conquistar um lugar na fase seguinte da prova, mas duas derrotas em outros tantos jogos [1-0 frente ao Japão e 2-1 com a Dinamarca] determinaram um regresso prematuro a Yaoundé.
No grupo E, além de faltar conhecer qual a selecção que acompanhará a Holanda para a fase seguinte, resta ainda saber quem terminará em primeiro ou segundo. As duas primeiras equipas do grupo E cruzam-se nos oitavos de final da prova com os dois primeiros classificados do grupo F – Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia.
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