O vice-presidente do comité organizador do Mundial2018 de futebol, Alexander Djordjadze, considerou esta quinta-feira que o hooliganismo é um problema “empolado” e “minúsculo”, comparado com a tarefa de organizar a prova, a decorrer na Rússia.
"Para nós não há nenhum problema com o hooliganismo, dado que é um fenómeno mais presente a nível de clubes, de modo que não o encaramos como uma ameaça", assegurou Alexander Djordjadze, durante o Fórum Mundial de futebol, a decorrer na China.
O Mundial2018 decorre de 14 de junho a 15 de julho, na Rússia, e o vice-presidente do comité organizador do evento encoraja os adeptos das seleções, e do futebol em geral, a deslocarem-se aos estádios para assistir aos jogos de espírito livre.
"[O hooliganismo] É um problema pequeno em comparação com a preparação de um Mundial. Claro que é um fenómeno empolado pelos órgãos de comunicação social de alguns países. Mas o Mundial2018 vai ser seguro e nós incentivamos os adeptos a vir”, adiantou Alexander Djordjadze.
O responsável pediu ainda aos potenciais interessados a assistir ao Mundial2018 para seguirem os seus instintos e que não valorizem informações, na sua maior parte, falsas.
“Os nossos organismos de segurança estão a tomar medidas. Eles conhecem as pessoas que estão referenciadas como hooligans [desordeiros], a exemplo do Reino Unido, e impedidas de frequentar os estádios”, acrescentou Alexander Djordjadze.
Ataques violentos e cuidadosamente preparadas foram realizados por grupos de hooligans russos durante o Europeu2016, em França, que teve como vencedor Portugal na final disputada com os gauleses.
O presidente russo Vladimir Putin assinou em 01 de abril uma lei que endurece a legislação na luta contra os causadores de distúrbios em eventos desportivos, bem como a proibição de hooligans estrangeiros entrarem na Rússia.
A FIFA manifestou já a sua total confiança nas autoridades russas para que “tudo seja feito" no sentido de garantir a segurança dos adeptos no decorrer do Mundial2018.
O Mundial2018 decorrerá em 11 estádios e o primeiro grande teste à organização russa será já em junho, durante a Taça das Confederações, que irá contar com a presença da seleção portuguesa, como campeã da Europa.
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